Ceder: esta é uma das dificuldades da vida, mas uma das principais regras para conseguir ter qualquer tipo de relacionamento. É sobre essa imprescindibilidade de se permitir entregar que Melly canta em seu mais novo single que leva o nome do verbo: “Ceder”. A canção chega a todos aplicativos de música na quinta-feira, 9 de junho, às 21h, com clipe no Youtube da artista.
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Composto em parceria com Hiran, o single bebe diretamente da fonte do R&B e da Soul Music, característica presente em muitas das composições de Melly ao longo de sua carreira. “Eu e Hiran bebemos muito do Soul, que em sua totalidade é puro sentimento, e foi isso que conseguimos transpor para a música baseado nas nossas experiências e influências individuais. A música gira em torno do ato de Ceder, como já entrega o título. No momento, sentia a urgência de compor sobre a imprescindibilidade de se permitir entregar, comunicar ou simplesmente estar aberto a disponibilizar, da forma possível que seja, uma parte íntima sua, para que assim seja possível relacionar-se com outrem”, explica a cantora.
A canção, produzida por Theo Zagrae- que já trabalhou com diversos artistas como Lulu Santos, Tássia Reis, Luedji Luna, Yoùn e Coruja Bc1-, também ganhará clipe dirigido por Mariana Ayumi. “O vídeo transpõe a mensagem da música para o visual, Mariana surgiu com as ideias estéticas que metaforizam perfeitamente o conteúdo da faixa. Todo o clipe exala romantismo e simplicidade, o que era o escopo principal”, completa Melly.
Melly canta desde os 6 anos, e hoje já acumula mais de 300 composições em português e inglês. Em 2021, lançou o EP Azul, que mescla toques de R&B, Blues e Neo Soul com a sonoridade baiana, como o próprio samba-reggae. Recentemente participou junto com o duo paulista Deekapz no Afropunk Bahia.
Em 2022 lançou em parceria com Saulo o single “Então Volta”, que já acumula mais de 700 mil plays nas plataformas de streaming e promete novidades em breve. “Meu objetivo é amadurecer ainda mais a identidade que venho desenvolvendo. A sonoridade que foco comporta o Ritmo & Blues, mas também vai muito além disso. Minhas influências se confundem e mesclam o que é afrobrasileiro, mais especificamente do que advém da Bahia, devido as minhas experiências que se moldam desde que me conheço por gente, até às influências internacionais”, finaliza.
Confira a entrevista com Melly
1- Conta um pouco sobre esse novo single, como aconteceu o processo de composição?
O processo de composição de “Ceder” foi muito espontâneo, na verdade. Eu tinha marcado de me encontrar com Hiran, só pra conversar, desopilar, mas acabou que tinha um violão, e eu queria escrever sobre algo que estava aprendendo. Me veio a ideia do refrão. Desenrolamos as estrofes, gravamos um esboço despretensioso, mas que acabou carregado de muita emoção.
2- É uma musica que traz muito da vida, você usou situações do seu cotidiano para compor o novo single?
Há um tempo queria escrever sobre as formas de entrega em uma relação, mas não conseguia evoluir, acredito que é muito por conta do meu jeito, sou mais fechada, teimo a falar sobre o que me incomoda internamente, mas nesse dia específico troquei com Hiran minhas aflições, e compomos juntos o que eu queria falar e não tinha capacidade sozinha.
3- Você sempre acaba trazendo muito sentimento para suas canções, trabalhando nessa pegada R&B e Soul Music. Com isso, as pessoas acabam se sentindo bastante representadas. Como está sendo o feedback do seu publico com relação a esse lançamento?
Eu canto e componho o que experiencio, e sou bastante sincera. Sempre fui quando escrevo, acho que por isso também demorei tanto pra expor minhas músicas. Acredito que quem me escuta se interessa pela verdade que canto, e por consequência, correlacionam à coisas parecidas vividas. Sempre recebo mensagens sobre isso, e agora, em todo canto que vou encontro com pessoas que me falam sobre como ouvir o que tenho lançado as fez sentir algo, de alguma forma, e eu fico muito feliz, imensamente feliz.
4- Como foi trabalhar no videoclipe de “Ceder”? Você participou do processo de criação?
A diretora Mariana Ayumi me pediu para detalhar o conceito da música, contar a história por trás do início. Todo o resto partiu dela. As referências à quadros, os atos, tudo mais. Todo o simbolismo em “Ceder” foi muito bem configurado pelos olhos dela. Depois que me apresentou a sua visão e me passou o roteiro, concordei com tudo. Ela conseguiu traduzir muito bem o que eu imaginava.
5- Você já fez uma grande parceria com o cantor Saulo no single “Então Volta”, tem algum outro artista que você sonha em cantar junto? Conta um pouquinho das suas inspirações no meio musical?
Saulo me concedeu a oportunidade de aprender com ele e foi incrível! Eu não poderia ter ficado mais feliz pelo convite e, sinceramente, nem esperava que ele um dia chegasse a saber quem eu sou. Muito grata a Saulo por “Então Volta”. Eu também seria muito grata se pudesse trabalhar com alguns outros artistas que admiro e me espelho, como Gil, Lazzo, Djavan, Gal, mas acho que é pedir muito haha.
6- Quais novidades você pode nos adiantar?
Não posso contar muita coisa, mas podem esperar muita música! Eu acabei de começar. Os próximos passos são todos voltados pra frente.
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