Oh Banff, Oh Baff… Como é bom regressar e poder novamente me regozijar em meio à suas montanhas rochosas, fontes termais e lagos azul turquesa de tirar o folego! Meus caros amigos, para ser sincera, não consigo achar as palavras certas para descrever minhas emoções por esse lugar único e de uma beleza rara.
Minha história com Banff é velha. Já tive milhares de oportunidades de explorar e reverenciar essa área. Pois, foi ao oeste do Canadá, na cidade de Calgary que fica na província de Alberta, que cheguei pela primeira vez no ano de 2006. Essa volta “ as as minhas raízes aqui no Canadá”, começou na segunda quinzena de Abril. Uma vez que decidi voltar a Calgary com o fim de visitar alguns amigos e lugares favoritos e, um deles foi Banff.
Para aqueles que não estão familiarizados, Banff é uma pequena vila dentro do Parque Nacional de Banff, em Alberta, Canadá. Foi estabelecida em 1885 e está localizado nas famosas Montanhas Rochosas de Alberta a aproximadamente 126 km a oeste de Calgary. Sua extensão cobre 3,93 quilômetros quadrados (2,5 milhas quadradas) e tem uma altitude de 1.383 metros (4.537 pés), tornando-a a cidade mais alta do Canadá. Além disso, a cidade foi o primeiro município a ser incorporado a um parque nacional canadense.
Ademias, o Parque Nacional de Banff e sua vila é um dos destino turísticos mais populares do Canadá. É muito procurado pelas infinitas atividades ali oferecidas como caminhadas, ciclismo, escalada, esqui ou simplesmente dar um passeio no centro da cidade, “caroçar” nas lojinhas locais e terminar o dia em um dos muitos restaurantes.
Foto: Juliana Marinho
Dito todas essas coisas, vocês podem imaginar como esse lugar desse ser movimentado. Para te dar um número, de acordo com o site de Banff, estimam-se que um dia típico na região é caracterizado por cerca de 9.500 veículos que resultam em uma média 23.000 visitantes diários.
Porém, esses números caíram dramaticamente em 2020. Como todos nos sabemos, estamos ainda passando por uma pandemia e isso refletiu imensamente no volume de visitantes na região. Tudo devido ao confinamento e fronteiras internacionais fechadas.
Consequentemente, minha volta a Banff foi muito diferente das outras. Eu, Tatiane mal podia acreditar nos que meus olhos estavam preste a captarem ao chegar na área. A pequena vila parecia uma cidade “quase que fantasma”. Pois, ainda tinham alguns poucos visitantes como eu aproveitando a brecha no isolamento. Nesse momento as atividades ao ar livre estavam permitidas nessa província, possibilitando assim minha visita.
O sentimento de início foi um pouco assustador, mas curto. Pois, outro emoção logo tomou conta de mim. Foi surpreendente incrível poder caminhar pelo centro de Banff livremente sem se preocupar em esbarrar em alguém ou ser atropelada. Outro coisa sensacional, não havia espera ou disputa para tirar fotos em nenhum lugar – Eu finalmente pude tirar uma foto no meio da rua!
Além do mais, não ter que enfrentar longas filas para entrar em alguma lojinha ou simplesmente sentar em um restaurante, foi aliviadora. Uma vez, que eu teria mais tempo para apreciar a paisagem, comer tranquilamente e degustar meu drink favorito – Ceaser baby! (é um coquetel típico do Canadá).
Depois de uma caminhada longa na beiro do rio e pelo centro da cidade. Assim, sentada no terraço de um restaurante, desfrutando meu Ceaser e apreciando as montanhas, sem contar dos bate-papo mais que agradável com minha querida amiga Juliana, eu encerrei meu dia em Banff agradecida a Deus e ao universo por mais uma experiência memorável e única.
Foto: Juliana Marinho
