A adolescência é um momento de ampa descoberta. Desde a responsabilidade crescente às importantes decisões da vida, os jovens têm neste momento uma época bastante determinante. E para dar um pouco de ânimo, as famosas matinês, festas para adolescentes de 12 a 17 anos, fazem sucesso. Um dos grandes nomes do segmento é DJ Anny.
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“Toco há 1 ano e 7 meses e o meu público mais forte e fiel fica em Petrópolis” – DJ Anny.
Inserida no meio artístico desde os 13 anos, Anny foi dançarina de stiletto e hip hop onde, em seguida, foi convidada a dar aulas de dança. O trabalho fez com que ingressasse em sua face musical. Em 2019, após uma passagem pelo funk como MC, surgiu a carreira de DJ. “Toco há 1 ano e 7 meses e o meu público mais forte e fiel fica em Petrópolis, onde toquei a primeira vez lá em uma matinê e eu estava longe de achar que a casa ia lotar, mas lotou, 3 vezes consecutivas” comemora a artista.
Completamente dedicada à atividade, Anny descobriu no universo de festas para jovens um grande modelo de negócio. “Nunca pensei em me fortalecer tocando em matinê, meu público-alvo era pessoal de boate” comenta Anny. “Hoje faço tudo pensando em lançar sempre a parte light pra esse pessoal que eu acabei conquistando de matinês”, completa.
Após dividir o palco com grandes nomes da música, como MC Rececca, PK e Cabelinho, DJ Anny diz que tem como inspiração o DJ Zullu. “A pessoa do mercado que eu me inspiro como DJ é o Zullu. Sempre achei ele uma figura extremamente diferente e eu queria que as pessoas achassem isso de mim quando me vissem também”.
De acordo com Anny, seu trabalho é algo que requer dedicação completa: “Eu me dedico extremamente a sempre aprender mixagens diferentes e que deixem minha ‘identidade’ tocando, pois, sendo mulher, é muito difícil a gente ter um espaço de mostrar nosso trabalho, o que inclusive é algo que eu pretendo mudar no cenário do funk, até porque mulher também sabe fazer baile”.
Exigindo da artista um trabalho diferenciado, a presença em matinês requer bastante cuidado. Para Anny, o essencial é montar um set que seja pensado inteiramente para o público jovem. “Não posso chegar numa matinê com o mesmo set de uma boate porque tenho sempre que lembrar que estou lidando com pessoas muito mais novas, tenho que respeitar os pais que estão ali, mas me dedico pra sempre levar um baile de verdade, mas com restrições”.
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