Manola é uma artista de várias faces. Apresentando ao mundo seu trabalho autoral, a artista apresenta nesta sexta-feira (7), sua quarta faixa autoral. “Refúgio”, de composição da própria artista, inaugura um novo momento em sua carreira. Na faixa, onde se permitiu ousar, a cantora traz melodias sofisticadas e poesia. Uma jovem que sempre permeou o meio das artes através de suas faces, Manola fala sobre seus momentos de calmaria e aconchego no novo single, em meio ao caos urbano.
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A artista resolveu fazer uma música sobre paixão, se refugiar e viver. Levando em consideração que estamos no segundo ano de pandemia, Manola quis fazer uma música sobre paixão e escapismo. A cantora também diz que “Refúgio” é uma continuidade do seu single anterior, “Dias Ferreira”, e que faz várias analogias sobre a música na nova faixa. Acompanhada de um vídeo ilustrativo com a letra da música, “Refúgio” continua refletindo a linguagem “pop urbana” apresentada nos últimos trabalhos de Manola.
Sobre o que quer levar para o público ao ouvir “Refúgio”, a cantora conta que o objetivo é fazer com que as pessoas se sintam mais relax. E para entender mais os detalhes deste universo criado pela artista, fizemos uma entrevista exclusiva com a Manola, onde ela contou da onde surgiu todo a idéia de conceber esta faixa mais calma, se comparado aos seus trabalhos anteriores.
- Essa música refúgio traz uma sonoridade mais diferente dos seus últimos trabalhos, da onde veio essa ideia de querer fazer algo com essa vibe mais relax?
Manola: Refúgio começou pelo tema né? Queria falar sobre se refugiar com o amor, onde nada de mal pudesse acontecer, pra bem longe, e na hora de compor acabou vindo esse tema de escapismo, e acabou dando essa conotação mais tranquila. A outra ‘Dias Ferreira’ é mais agitada, então acho que isso pode ter dado uma diferença maior. - E você disse que se inspirou em uma frase do Mario Quintana pra dar inicio a todo o seu processo de compor esta faixa, seus processo de composição costumam ser como, sempre assim com uso de referências?
Manola: Ás vezes parece que a gente é só o canal da idéia né? Mas de uns tempos pra cá eu tenho feito cada vez mais com um propósito específico né? E achei que até ia dar um tom, pra próxima música que eu vou lançar, e também é um assunto que está me pegando no momento né? Queria me refugiar nesse momento né, sair dessa realidade. Eu fiz pensando já nessa frase do Mario Quintana que me inspirou bastante, e dessa vez eu também contou com o auxílio do Gimenez, e na parte das estrofes, ele me deu uma ajuda, pra dar essa coisa mais suave, e um ar sofisticado. - Essa é a sonoridade que você pretende adotar pros próximos trabalhos ou você continuará mostrando novas facetas em cada lançamento?
Manola: Eu acho que como artista, a gente tem essa essência que vai ser a mesma, mas a forma de se expressar vai acabar sendo diferente, no fim da contas tudo que eu vou fazer vai ser sempre música pop, mas uns assuntos pedem um sonoridade mais lenta, outras mais agitada, mas o importante é ter essa essência que amarre todos os projetos, sabe? É possível que em outros momentos, sejam diferentes dessa, mas é mais na busca de entender a minha identidade como artista. - Quais suas inspirações e referências musicais atualmente, que você usa pra construir seus trabalhos?
Manola: Eu tenho ouvido muita coisa diferente nesses últimos tempos, Duda Beat eu sempre gostei e tenho explorado novos artistas como Malibu, Carol e Vitória, esse R&B e trap mais brasileiro, os internacionais também como Justin Bieber, Ariana Grande, Dua Lipa, mas também escuto os mais antigos, minha playlist é bem variada mas a gente vai agregando sempre. - A faixa serve como uma espécie de fuga e escapismo desse momento pesado em que estamos vivendo, aconteceu alguma coisa na sua vida que te fez refletir para abordar este tema nesta faixa?
Manola: Teve de certa forma, eu tô solteira né? (risos). A gente começa a fantasiar né, fica difícil conhecer gente nova no meio da pandemia então a gente começa a fantasiar e imaginar, então acho que foi muito por isso também. Infelizmente não tem ninguém específico, se não eu gravaria um clipe com essa pessoa (risos), mas no momento eu deixei pra fantasia da música mesmo. - Se você pudesse ir para qualquer lugar do mundo, para escapar e se refugiar desta realidade, para onde você iria?
Manola: Qualquer lugar do mundo? Ah eu iria pra Santa Mônica, nos Estados Unidos, que é onde a minha irmã mora, acho que nesses momentos a gente tem que estar com as pessoas que a gente mais ama, então queria me refugiar com ela um período, por lá! - O que você quer levar ao público com esse projeto? De que maneira você espera que a faixa possa refletir para eles?
Manola: Acho que a gente tá em um momento onde estamos nos sentindo muito vulnerável, lidando com muitas coisas diferentes, então se a música servir pra criar um aconchego e um momento de escape, quero só fazer um cafuné nas pessoas com isso com a música, pra que as pessoas possam fantasiar um pouquinho e sair dessa realidade dura.
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