O cantor Nego do Borel decidiu adiar a gravação do DVD, que aconteceria na próxima terça-feira, dia 29, na cidade do Rio de Janeiro.
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Em nota, a assessoria de imprensa da Sony Music, gravadora de Borel, disse que se solidariza com todas as causas LGBTQ+, de quem Nego foi acusado de preconceito.
O DVD contaria com participações especiais, como a da dupla sensação Maiara e Maraisa, além do cantor Felipe Araújo. Uma nova data ainda não foi divulgada.
Veja a nota:
Em respeito às pessoas que feriu e à toda a comunidade LGBTQ+, o cantor irá adiar o projeto. Não se trata de um momento de celebração, mas de reflexão e respeito. A data de 29 de janeiro também convida a todos para um momento de atenção especial, por se tratar do Dia Nacional da Visibilidade Trans.
Nego se pronunciou nas redes sociais, se desculpando pelos últimos acontecimentos, mas sentiu a necessidade de adiar a gravação do novo DVD, também em respeito ao trabalho de todos os artistas que participariam do projeto.
A Sony Music se solidariza com todos que têm sofrido algum tipo de constrangimento e discriminação e reafirma o compromisso com a promoção da igualdade de gênero, sexual, étnico-racial, religiosa, repudiando toda e qualquer manifestação de preconceito com todos os grupos sociais historicamente discriminados nesse país.
O Caso
Nego do Borel foi acusado de preconceito ao se desentender com a modelo Luisa Marillac. A ação, que aconteceu no Instagram, rapidamente teve repercussão negativa. No último domingo, 20, no ensaio de seu Bloco das Poderosas, no Rio de Janeiro, Anitta foi vaiada ao chamar ao palco o funkeiro. Em resposta, a carioca disse que não compactua com as ações do cantor.
Nego do Borel já havia se envolvido em polêmica com o movimento LGBTQ+ em 2018. O cantor se vestiu de mulher e beijou um homem no clipe de “Me Solta”. Foi a derradeira.
Fãs do artista o acusaram de “Pink Money“, pratica tida como o aproveitamento das causas LGBTQ+ para faturar. Outra cantora que caiu na mesma situação foi Jojo Todynho. A estrela de “Que Tiro Foi Esse” lançou, em 2018, diversas faixas em menção às causas LGBTs, mas em suas redes sociais, militava à favor do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, tido como símbolo de desapoio às causas da classe.
Em suas redes sociais, Nego do Borel se desculpou pelas palavras de ofensa.