Big Sean foi ao Instagram para dar seu testemunho sobre racismo. Negro, o rapper norte-americano é um dos apoiadores do movimento #BlackLivesMatter, que tem tomado proporções mundiais com protestos e adesão de diversas personalidades. Em um comovente vídeo publicado na rede social, o artista falou como se sente em ser negro nos Estados Unidos.
Além de ter uma perspectiva pessoal, o vídeo é resposta aos protestos em todo o país, após os assassinatos sem sentido de inúmeros outros negros, incluindo Breonna Taylor e George Floyd.
“Obviamente, chamamos a atenção do mundo inteiro” – Big Sean.
“Obviamente, chamamos a atenção do mundo inteiro. E a justiça tem que ser servida. Período. E, se não, acho que as coisas não vão mudar ou melhorar”, disse o artista.
Sean continuou: “Eu sei que estou protestando, sei que muitos de nós andamos pelas ruas protestando, e tem havido muita união, mas também vejo muitas pessoas com segundas intenções que parecem policiais disfarçados. Não sei se são policiais disfarçados, mas, como vocês sabem, iniciando muitos conflitos, muitas questões. E todos nós já vimos lugares onde eles têm tijolos convenientemente localizados para causar estragos, e eu não sei qual é o motivo oculto”.
“Não sei se é para nos fazer parecer animais selvagens ou não temos controle, mas claramente não somos animais selvagens” – Big Sean.
“Não sei se é para nos fazer parecer animais selvagens ou não temos controle, mas claramente não somos animais selvagens. Somos pessoas mágicas extraordinárias e talentosas que, se você nos tirasse da equação, o mundo seria muito, muito sem graça”, acrescentou o artista.
Big Sean completou: “não se sente igual e eu não me sinto livre. É claro que vamos falar e ser ouvidos, mas as coisas precisam mudar”.
Veja o vídeo de Big Sean (em inglês)
Diversos artistas no Brasil e no mundo tem se mostrado à favor do movimento antirracismo. Halsey, Ariana Grande, Shawn Mendes e Camila Cabello foram alguns dos cantores que participaram de manifestações nos últimos dias. Já o cantor The Weeknd, anunciou a doação de 500 mil dólares à entidades que atuam no combate ao racismo.
