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Antonio Leoni fala sobre lançamento de ‘Titânio’, novo projeto e mais novidades; confira

Foto: Fernanda Romeu

No dia 7 de dezembro chegou às plataformas de streams a canção inédita “Titânio”, o segundo single do EP “Ciclos e Portais”, projeto autoral que marca a estreia do cantor, compositor, multi-instrumentista, produtor e engenheiro de som Antonio Leoni, que terá lançamento no início de 2024 pela Altafonte.

Composta e produzida por Antonio Leoni, “Titânio” é uma música densa e minimalista, com pés no pop e na música eletrônica. Seu arranjo evolui, cresce e se “descontrola” ao longo da canção, explodindo no último refrão como um relacionamento prestes a acabar, com toda sua carga de dor e renovação.

Um baixo proeminente marcando as batidas, teclados e sintetizadores criam uma atmosfera esparsa e rica de texturas onde a voz parece flutuar solitária na paisagem sonora. Um naipe de metais, coro e ruídos entram no final adicionando tensão, ao mesmo tempo revelando um novo horizonte e um possível porto seguro.

“Eu queria começar tudo de novo com tudo que a gente aprendeu / talvez assim já não chegasse nesse ponto / não tem mais linha entre o meu e o seu”, diz um trecho da letra.

“Essa música vem de um lado mais vulnerável do amor. Quando se perde a individualidade num relacionamento e a dor de continuar tentando machuca mais que a dor da separação”, conta Antonio, que ainda assina na faixa os backing vocals, vocoder e a programação de percussão.

“Titânio” também chega acompanhada de um videoclipe dirigido por Lucas Melo. Na produção, Antonio mergulha – literalmente – na profundidade de uma provocante narrativa em preto e branco.

“Quando eu e o Lucas nos reunimos para pensar no conceito do clipe, eu já tinha pensado em fazer o vídeo em preto e branco e ele trouxe a ideia de fazermos embaixo d´água e eu topei na hora. Cresci numa casa com piscina e, desde pequeno, eu brincava de não respirar debaixo da superfície, o que me ajudou a ter fôlego. Demoramos a encontrar um lugar que tivesse uma piscina profunda e encontramos a do Clube Fluminense, que tinha 4 metros, e nos permitiria trazer para o clipe a dimensão de que eu estava completamente isolado da superfície. Gravamos ao longo de uma madrugada, com câmera, som e iluminação subaquáticos. E ainda contei com a ajuda de um bombeiro na superfície e um mergulhador com oxigênio embaixo d´água. Foi uma experiência muito bacana e, no final, ficou um resultado incrível”, conta Antonio.

De seu primeiro e vindouro EP, “Ciclos e Portais”, Antonio Leoni já apresentou a canção “Não Sei Fazer Bossa”. A faixa também veio acompanhada de um videoclipe, novamente dirigido por Lucas Melo.

Hoje com 24 anos, Antonio agora embarca em sua jornada solo, mas já vem carregando sua bagagem musical desde os 13 anos, quando começou a tocar ao lado do pai, o cantor e compositor Leoni, em um show numa lona cultural do Rio de Janeiro. Desde então, o jovem artista vem amadurecendo sua relação com outros instrumentos e hoje ele toca guitarra, baixo, violão, teclados e ukulele, além de fazer as programações.

Em junho desse ano, Antonio Leoni fez a estreia oficial de sua carreira solo no palco do Circo Voador, mesmo espaço sagrado que recebeu, nos idos dos anos 80, o Kid Abelha & os Abóboras Selvagens, a primeira banda de Leoni, ao lado de quem o jovem músico integra, desde 2021, a banda Outro Futuro. Debaixo da icônica lona do Circo, numa noite repleta de público, Antonio fez o show de abertura da festa de 40 anos de carreira de seu pai e apresentou algumas das canções de seu primeiro projeto solo.

Confira a entrevista com Antonio Leoni:

1) “Titânio” chega marcando seu segundo single inédito do novo projeto autoral. Como aconteceu o processo de composição?

“Titânio” foi um daqueles casos raros que eu compus tudo de uma vez só e pouquíssimas palavras foram alteradas depois. Eu estava passando por um final de relacionamento muito intenso, quando todas as idealizações caíram por terra e acho que isso contribuiu nela ser composta meio de bate-pronto. É uma música sobre quando se perde a individualidade num relacionamento e a dor de continuar tentando machuca mais que a da separação.

2) Quais elementos mais se destacam quando você está compondo uma música?

Pra mim, a melodia é fundamental, o mais importante, depois a letra e o quanto você consegue deixar pop e acessível para o público o sentimento que você queria passar. Outra coisa que anda junto é a produção da canção e o clima geral.

3) A música também chega acompanhada de clipe. Como aconteceu esse processo de criação? E sobre a estética em preto e branco, você que escolheu?

Numa reunião com o diretor Lucas Mello a gente tava tendo ideias visuais que representassem de alguma forma essa claustrofobia desse relacionamento. Foi quando ele sugeriu uma ideia que ele sempre quis fazer que era gravar em baixo d’água e eu topei na hora! O preto e branco veio depois para acrescentar a esse sentimento e trazer pra uma estética horror anos 20.

4) Essa é a segunda faixa do EP “Ciclos e Portais”, conta um pouco sobre ele? Quantas músicas irão compor o projeto?

“Ciclos e Portais” é o meu primeiro EP que consiste em seis músicas, compostas entre meus 13 e 23 anos, que retratam diversas fases da minha vida, cada uma com um gosto e som particular. Desde de músicas mais alegres e brincalhonas até outras mais pesadas emocionalmente e contemplativas. É um disco festivo e vulnerável para dançar e se emocionar.

5) Você começou a cantar bem cedo ao lado do seu pai, Leoni. O que essa jornada representa para você?

Eu sou muito grato de ter essa experiência de crescer musicalmente ao lado de uma pessoa tão ligada em mim. Quando eu era criança, era muito comum eu passar na sala e encontrar meus pais compondo juntos, se divertindo e eu sempre me senti incluído na “brincadeira” de compor e fazer música. Acho que isso me possibilitou começar a tentar escrever coisas cedo.

6) Além do single e EP, o que mais pode nos adiantar de novidades?

O EP sai em janeiro de 2024, mas algumas músicas já estão prontas desde 2021. Nesse tempo, eu já fiz muita música nova que não entrou no EP e que eu já tô doido pra botar no mundo. Além disso, tem o disco do meu pai, que também sai em 2024, que eu produzi junto ao Lourenço Monteiro e tá muito interessante. Esperem um ano animado!

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Written By

Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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