Recentemente, o cantor Vitor Fadul lançou seu novo single “Vai Sem Medo”. Com áudio disponível em todas as plataformas digitais e videoclipe no youtube. Nesse novo single o artista aposta em uma batida de electropop dançante com uma letra sobre a capacidade que o ser humano tem de tomar o controle da própria vida e superar os desafios.
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Para o audiovisual, uma atmosfera onírica, fantasiosa e neon domina o ambiente. Perguntado sobre a canção, ele não pensa duas vezes ao contar sua maior inspiração: “Lady Gaga”. A produção é assinada por Rique Azevedo, que colaborou em grandes hits de Sandy & Junior, como “Dig Dig Joy” e “Desperdiçou”. O clipe, por sua vez, foi dirigido por Pedro Burgerbrau e Thomas Henne.
“A principal mensagem da música é de que, apesar de qualquer circunstância, de qualquer abismo, se for da minha própria vontade, a minha força do querer promoverá mais poder”, explica Vitor Fadul. Os diretores responsáveis pelo projeto apontam o expressionismo alemão e o minimalismo como inspirações visuais do projeto. “Tudo foi gravado em um estúdio preto e com elementos do personagem, que vai se desmembrando em três”, destacam. “É um clipe de contrastes, a gente se pergunta o que é imaginário e o que é realidade. Exploramos luz e sombra, sempre de forma dramática. Trouxemos inspirações de um cinema teatral dos anos 20 e 30 para essa história”, completam.
Vitor Fadul é um cantor brasileiro de 26 anos, nascido em Itanhaém, na Baixada Santista. Nova promessa do mercado pop, o jovem sempre se interessou pelo estilo. Multidisciplinar e dono de uma voz única, já passeou por diversas vertentes musicais e estéticas com muita facilidade, ousadia e brasilidade.
Confira a entrevista na íntegra:
1. Conta pra gente como aconteceu o processo de composição de ‘Vai Sem Medo’?
Essa é a primeira música que encomendei na vida. Quis experimentar como seria a troca entre eu e os compositores, se eles conseguiriam compreender do que eu falo e traduzir em música. O resultado foi que quando gravei “Vai Sem Medo”, o meu produtor comentou que a música “era minha”. E eu, nesse momento, também já tinha plena consciência de que essa faixa, apesar de não ter sido composta por minhas mãos, foi feita especialmente para mim, por tudo o que eu contei para eles, tudo o que eu disse que quero passar, sinto ser uma música minha. Fiquei feliz e orgulhoso, consegui me permitir cantar para além das minhas próprias composições, o que nem sempre é fácil.
2. A nova faixa vem acompanhada de videoclipe, você participou do processo criativo?
Sim, sempre faço parte do processo criativo dos meus videoclipes. Costumo ter muito claro na mente o que quero, como eu quero. Às vezes até tenho dificuldade de explicar esses conceitos para as pessoas, mas no final as coisas dão certo. É muita emoção, trabalho, meditação e lágrimas envolvidas, e quando bate a vontade de desistir eu percebo que estou aqui neste mundo para persistir. Então respiro fundo, me concentro e trabalho duro. Porque aí, pouco a pouco, vou percebendo os resultados nascerem.
3. Quais suas principais inspirações e referências nesse novo single?
O single é inspirado em mim mesmo e nas minhas vivências. Como comentei, essa música foi um pedido que fiz aos compositores e o resultado final trouxe tudo o que quero passar, minha perseverança. Tudo, é claro, mergulhado no pop.
4. O que pretende passar para os seus fãs com esse novo single?
Quero passar que, independentemente de qualquer adversidade, amanhã é sempre outro dia. Um novo dia de possibilidades, de oportunidades… Desistir não é a melhor opção, quando se pode sempre recomeçar, ou fazer as coisas pouco a pouco, construindo. Inspirá-los que eles podem mais, mais do que supõem! Como seres humanos somos metamorfoses e é como diz Guimarães Rosa: “A vida não é chegada, é travessia!”.
5. Além desse novo single, já está trabalhando em outros projetos?
Comecei a conceber um projeto, que está por vir, com 15 anos de idade. Então, são mais de 10 anos de jornada de trabalho para fazer isso acontecer. Sempre soube que conseguiria se trabalhasse e não desistisse. E, 10 anos depois, consegui lançar a primeira música desse projeto. O melhor está por vir. Detalhes eu não posso contar. No entanto, posso dizer que está tudo muito lindo, que estou muito orgulhoso de tudo o que estou conseguindo produzir, com os resultados, com o carinho dos meus fãs — que eu amo mais do que tudo —, e, principalmente, por poder realizar e mostrar o meu propósito, minha missão, minha arte, minha vida, minha alma para o mundo!
6. O pop sempre foi seu estilo favorito ou já experimentou algum outro até ter essa certeza?
O pop sempre foi o meu estilo favorito. Sou muito eclético, gosto de música de modo geral, gosto de experimentar. Comecei cantando música gospel aos 5 anos em uma igreja evangélica. Cantei na igreja basicamente minha infância toda. Tive referências de todos os estilos. Ouvia Racionais MCs na infância, porque minha irmã amava e escutava no último volume, eu cantava junto. Meu pai sempre foi rockeiro, então escutei muito rock em casa. Aos 17 anos, inclusive, fui vocalista de uma banda de pop rock. Era um som pesado. Gosto de experimentar, sabe? Gosto do que o som tem para me contar. Cada som carrega um corpo celeste, e esse corpo sempre quer me contar algo, para além de qualquer estilo. Acredito ser por isso que gosto tanto do pop, por ser um gênero democrático, que não me limita. No pop podemos ter qualquer outro estilo reunido, dando as mãos. Eu amo a música pop e sei que hoje eu posso mais e você também!
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