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PopEntrevista: Banda Fly anuncia retorno, fala sobre futuro e renovação

*Por: Thuane Kuchta; colaborou Bianca Luzetti 

Edição: Daniel Outlander

No último sábado, 5, o PopNow pode prestigiar o retorno da banda FLY – agora somente com Paulo Castagnoli e Caique Gama –  no Teatro Opus, do Shopping Villa Lobos, em São Paulo. O pocket show marcou a nova fase dos meninos, e olha que vem muita novidade por aí viu?

PopEntrevista: Banda Trema

Conversamos com a banda e eles falaram sobre a nova fase e como esperam que o público entenda a mudança, já que a evolução é normal no ser humano, certo?

Leia a entrevista exclusiva que fizemos com os caras em um clima mega descontraído, e tente não se apaixonar!

PopNow: Vocês ficaram cerca de um ano “fora do ar’’ após a saída do Nathan, até ressurgirem com o Fly Sessions e animarem os fãs com a oportunidade de ouvir novas músicas. Nesse tempo, vocês conseguiram compor bastante? O que inspirou vocês?

Fly: Foi o ano mais frenético de composição nossa. Esse tempo serviu pra gente reestruturar essa nova fase do FLY e se redescobrir. Até porque se passaram 5 anos e muita coisa mudou. Ainda somos as mesmas pessoas, mas mais amadurecidos e isso reflete no nosso som. Afinal, a gente compõe o que a gente vive. E sobre as influências musicais, ouvimos muito Reggae, Hip Hop, Trap, R&B e a gente não colocava isso no ‘’FLY de antes’’, até porque não se encaixava mesmo naquele momento.

Então o que podemos garantir é que estamos muito felizes agora porque o som está ficando cada vez mais com a nossa cara.

PopNow: Pegando o gancho desse lance de “amadurecimento”, vocês começaram como uma boy band vocal conquistando um grande público pré-adolescente – fase essa em que tudo é muito intenso, gerando grande assédio. Mas 5 anos se passaram. Vocês acham que esse público cresceu com vocês? Ou vocês acham que o público continua teen?

Fly: Muitas cresceram com a gente sim e continuam gostando das nossas músicas antigas, mas também estão animadas para o que está por vir e nos apoiam. O mais doido que acontece é ver os irmãos mais novos dessas fãs, crianças de 10 anos ouvindo nossa música. Isso é irado. Pô, então ainda tem uma geração mais nova que curte a parada. Muito disso vem da ideia de que nosso som fala de amor e é um som limpo, sem maldade, e é muito legal alcançar diferentes públicos assim.

PopNow: Ainda falando sobre fãs… A maioria então, apoiou essa nova fase da banda?

Fly: Então, algumas ainda dizem “ah, eu preferia antes e tal’’, o que é super normal. A boa notícia é que pra essas que sentem saudade, podem ouvir o som antigo no Youtube. Tá tudo registrado. Enfim, foi uma fase muito legal pra nós mas passou sabe? Digamos que somos o mesmo livro, só que em um capítulo diferente agora.

PopNow: E vocês, mesmo apostando em um som novo, pretendem ainda tocar as músicas de grande sucesso nos próximos shows ou a atenção vai mesmo para as novas canções?

Fly: Vamos continuar cantando as músicas sim, até porque fazem parte da nossa história e são músicas muitas especiais – não só para quem nos acompanha, mas principalmente para nós. E construímos uma parada juntos, não dá pra simplesmente apagar.

PopNow: E vocês acompanham o trabalho atual do Nathan?

Fly: Sim, falamos com ele esses dias e ficamos felizes por ele. O som que ela faz hoje tem tudo a ver. É aquilo, cada um está agora trilhando seu caminho fazendo o que gosta e o que tem a ver com cada um.

Fly: E foi isso que trouxe vocês para o nome “Somos Um’’, do EP? Acham que agora se encontraram como músicos? Acreditam em sintonia?

Fly: Acreditamos muito! Desde o começo, o Caique e eu tínhamos mais coisas em comum, mais sintonia mesmo. Nossas ideias sempre bateram muito e já tínhamos passado por outra transição, com um cara que entrou antes do Nathan na banda. E se não tivéssemos acreditado nisso juntos a banda não existiria. E claro, depois veio o Nathan, que conhecemos pela internet e foi demais.

Agradecemos muito a internet por ter nos colocado esse cara incrível na nossa vida e agora estamos aqui, em uma nova fase, e os dois juntos de novo. (Isso que é sintonia, não é mesmo?).

PopNow: Vocês consideram essa saída como o pontapé que vocês precisavam para dar início a uma nova “era” para o FLY?

Fly: Foi um passo importante para todo mundo. Os três precisavam disso, até porque você não vê uma boyband na ativa por 30 anos. É algo que tem um certo prazo de validade, e também ambos queríamos respeitar nossos gostos e estilos que mudaram muito de lá pra cá.

PopNow: E uma banda que também teve a saída de um integrante e mudou muito com o passar dos anos foi o forfun. Hoje, com outro nome – Braza – novo integrante e um som mais amadurecido, continuam na estrada. Vocês sentem certa afinidade com eles?

Fly: Com certeza, Forfun é vida. Dá saudade da época antiga, músicas como “História de Verão” , o CD Polisenso, mas tá tudo no Youtube né, é só procurar, ouvir e matar a saudade.

PopNow: Voltando para o FLY no início da carreira, vocês reconhecem que colaboraram para o retorno do pop e das boybands? Até porque, depois do Bro’z não havia ainda aparecido uma nova banda de garotos que mexesse tanto as estruturas como vocês mexeram.

Fly: Sim, na gringa tinha One Direction, mas aqui no Brasil o cenário estava meio apagado. Foi muito foda ajudar a trazer essa parada de volta. Outra banda que colaborou foi o Trio Yeah, e com certeza se a Banda Melim surgisse na época, seriam três bandas fazendo o pop acontecer, e íamos tocar muito juntos, o que é muito legal!

PopNow: Agora a título de curiosidade, fala aí pra gente uma banda ou estilo de música que vocês ouvem e ninguém imagina!

Caique diz que ama Pagode, que anda ouvindo muito Ferrugem e Dilsinho.

Aproveitamos e perguntamos se conheciam e curtiam o Atitude 67 e o “sim” foi unânime.

Fly: Eles são da nossa gravadora, e é uma banda muito boa! A gente ouve de tudo na verdade, o Spotify é muito bom por isso, te abre um leque de opções sem fim. Você “cai” em uns artistas que nunca ouviu falar e que são foda, e acaba virando influência, você acaba acompanhando e quando vai ver o cara tá bombando, igual aconteceu com o Drake. Aliás, conhecemos o Drake antes dele ser o Drake! (rs).

PopNow: E com quem vocês gostariam de esbarrar na rua?

Caique, não titubeou: O The Weeknd com certeza! E ainda falaria pra ele ficar em paz porque a Selena tá feliz (rs).

PopNow: Com quem fariam uma parceria nacional e internacional?

Fly: Nacional tem várias. Onze 20 é uma delas e Melim também seria bem legal! Internacional, Ty Dolla Sign.

PopNow: Ah, que legal! Ele (Ty Dolla Sign) colaborou com a Fifth Harmony na música Work, o que nos faz lembrar que vocês já conheceram as meninas. E aí, como foi?

Fly: Ah, foi muito legal! A Camila (Cabello) liga pra gente até hoje, e eu falo “sai dessa, tô namorando”. Tirando a brincadeira, elas foram muito gentis, muito gente boa.

PopNow: E além das meninas do Fifth Harmony, tem mais alguma banda ou cantor que vocês conheceram nesses 5 anos de carreira que surpreenderam positividade?

Fly: Que nós lembramos agora, é o Austin Mahone e principalmente o NX Zero. A gente é fã deles, e foi legal ver que os caras mesmo com o sucesso, continuaram humildes.

PopNow: Pra fechar, o que podemos esperar dessa nova fase do FLY?

Fly: Com certeza podem esperar um FLY desconhecido. E não quer dizer que a gente não vá falar mais de amor, afinal tudo é amor, mas na vida a gente passa por outras coisas também, né?

E nesse um ano “sumidos” nos permitimos nos redescobrir como pessoas e banda. E isso é uma parada difícil de fazer, sabe? Sair da zona de conforto e tal… Mas faz parte de um processo natural do ser humano. Sem contar que a música dita fases na nossa vida, você ouve tal música e lembra de época x ou y, e isso é incrível, e agora estamos focados em uma nova fase! Esperamos que gostem.

Vibe nova e muito boa por sinal

No Pocket Show, que ainda contou com a Banda Melim e Pedro Thomé, eles mostraram versatilidade e esbanjaram simpatia. Teve Hit em versão ukulele e muita violão e voz! Caique, sempre puxando assunto com o plateia, enquanto Paulo fazia várias caras e bocas. E claro, pudemos ouvir as músicas novas com uma pegada diferente do FLY que estamos acostumados.

E seguindo a linha do FLY Sessions, ainda teve cover de Mc Livinho a Charlie Brown e Maneva. E não é que ficou muito legal?  E a surpresa final ficou por conta da música que que fala da série La Casa de Papel (e que nós amamos).

Pois é, os meninos cresceram. Por isso fique ligado nas redes sociais da dupla, eles prometeram soltar várias novidades dessa nova fase!

Agora nossa parte é acompanhar e desejar boa sorte!

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