*Com informações de Filipe Fernandes.
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O show
Sem nenhuma grande novidade em relação às estilistas apresentadas durante a “Simulation Theory Tour“, o Muse apostou no abertivo mesclando faixas do novo álbum e sucessos da carreira da banda. Aquelas famosas músicas que “não podem faltar em um show”. E são elas: “Preassure“, “The Dark Side“, “Madness” e “Mercy“, que vieram acompanhadas de momentos especiais.
Abrindo o show, o Muse resolveu colocar uma faixa do novo álbum, “Algorythm“. A música, que conta com clipe estrelado pelo ator Terry Crews, mostra uma reflexão por parte da banda. Logo, “Pressure” foi apresentada, para delírio dos fãs.
Apostando em um trabalho muito bem realizado com o telão, que exibia vídeos e interludes, o Muse contempla os fatores de uma apresentação memorável, sem deixar de lado uma execução impecável dos acordes e notas musicais. Em cerca de duas horas de show, pôde se notar uma linearidade em efeito à apresentação.
E se tratando de um show visual, os elementos de destaque passam como uma contemplação da soma, sem roubar a cena que fica dedicada à execução dos maiores hits da banda. Estavam lá músicas que consagraram o Muse que, embora não esteja em seu maior cenário musical, continua na lista das mais tocadas do gênero.
Matthew Bellamy, vocalista da banda, é um rockstar nato. Com pose de estrela, o artista apresenta as faixas com a maior naturalidade, como se potência e afinação vocais fossem algo muito simples para ele. Talvez seja. O que importa é que não há o que de negativo falar sobre a parte técnica da apresentação.
Um dos grandes momentos do show foi quando, em “Mercy“, Bellamy desceu do palco e foi ao público receber uma bandeira do Brasil. Apesar de não ser nada exatamente surpreendente já que é de praxe que artistas façam isso, é notável a sensibilidade do artista para com o público brasileiro, respeitando de igual para igual.
O equilíbrio entre os sucessos e as novas faixas foi um ponto de convergência entre inusitado e revelador. Muse prova que é uma banda digna de festival, mesclando todos os fatores esperados para uma grande apresentação.
Se dirigindo para o final do show, o grupo traz um medley com metal. Nessa hora, um “alien-robô-gigante” se estica pelo palco tentando alcançar a banda. No momento Muse apresenta “Stockholm Syndrome”, “Assassin”, “Reapers”, “The Handler” e “New Born”.
O grupo segue para a última música, “Knights of Cydonia”, encerrando o show em grande estilo. Antes de sair do palco, Matthew ainda brincou com o público fazendo vocalizes com a palavra “Rio”, ao melhor estilo Freddie Mercury. Em seguida, passou o microfone para Dominic que agradeceu em português. “Obrigado”, disse o baterista.
Veja a galeria de fotos do show do Muse:
Confira a setlist do show do Muse:
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