Sean “Diddy” Combs teve a fiança negada pela terceira vez na última quarta-feira, 27 de novembro. O juiz Arun Subramanian justificou a decisão mencionando risco de interferência com testemunhas e indícios de violação de restrições que proíbem contato com terceiros.
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Durante a audiência em Nova York, a defesa de Combs propôs um acordo que incluía uma fiança de US$ 50 milhões garantida por propriedades, monitoramento de segurança e compromisso de não interferir nas investigações.
No entanto, o juiz destacou evidências de risco significativo de manipulação de testemunhas, incluindo contatos feitos por Combs após seu depoimento ao grande júri em junho de 2024.
O juiz afirmou que há evidências de que Combs violou as regras do Bureau of Prisons durante sua detenção pré-julgamento para ocultar comunicações com terceiros. Segundo a decisão, ele teria pago outros detentos para fazer chamadas para pessoas fora de sua lista autorizada e solicitado a familiares e advogados que facilitassem ligações em conferência para dificultar o rastreamento.
Devido a essas infrações, o tribunal concluiu que a disposição de Combs em contornar as regras de forma a dificultar o monitoramento de suas comunicações demonstra que não há garantia suficiente de que ele cumpriria as condições de sua liberdade provisória.
Em uma audiência na semana passada, a promotora Christine Slavik afirmou que Combs “não consegue e não vai seguir as regras” e “não é confiável”. Ela também alegou que os advogados de defesa não conseguem “controlar seu cliente”.
Combs está detido no Metropolitan Detention Center, no Brooklyn, Nova York, desde sua prisão em 16 de setembro, realizada pelo Departamento de Segurança Nacional. Ele enfrenta acusações de associação criminosa, tráfico sexual e transporte para fins de prostituição, mas se declarou inocente. Seu julgamento está marcado para maio do próximo ano, e, se condenado por associação criminosa, pode pegar prisão perpétua.
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