A segunda noite do Festival de Inverno do Rio 2017 foi marcada por muito Rock’n’Roll, dos artistas da banda Blitz, Frejat, Humberto Gessinger e Plebe Rude. As lendas do rock nacional dos anos 80, agitaram a Marina da Glória e fizeram o público dançar ao som de seus mais famosos hits, além de levar novidades, provando que não pararam no tempo.
O Rock Brasil 35 anos, contou com um público um pouco mais velho que o da noite anterior, apesar da presença de alguns jovens. Era comum encontrar duas gerações da mesma família reunidas para curtir o festival juntos o que deu um clima mais aconchegante, com direito a músicas cantadas em coral até no intervalo dos shows.
Os shows
Blitz
O primeiro show da noite ficou por conta da banda Blitz, que inovou ao levar as batidas dos tambores do grupo Olodum para o palco, fazendo uma mistura diferente que casou o tradicional rock que já conhecemos com o reggae e o samba. Com muita desenvoltura e carisma, o vocalista Evandro Mesquita apresentou o novo álbum “Aventuras II” e fez todo mundo cantar junto as letras de “Nu na Ilha” e “Martelinho de Ouro”. Como já era de se esperar, o tom irreverente prevaleceu durante toda a apresentação, tanto nas faixas do novo álbum, quanto nas mais conhecidas como “Geme Geme”, “Você Não Soube me Amar” e “A Dois Passos do Paraíso”. E não acabou por aí, a famosa frase “Toca Raul” ecoou por toda a Marina e atendendo aos pedidos dos fãs, a banda tocou “Aluga-se” aproveitando para reclamar do caos político do Rio de Janeiro.
Frejat
Os fãs que já estavam desanimando por conta do atraso de mais de 1h entre um show e outro. Porém isso não impediu o ex-membro do Barão Vermelho de fazer uma performance impecável colocando o público para dançar ao som de suas músicas icônicas “Bete Balanço”, “Puro Êxtase” e “Maior Abandonado”. Frejat mostrou ser um artista versátil por além de cantar e dançar, também tocar guitarra e violão durante todo o show, e mesmo acompanhado de sua banda, não abriu mão dos seus solos. Durante seu show, fez um tributo a Tim Maia com “Você”, “Não Quero Dinheiro”, “Gostava Tanto de Você” e novamente Raul Seixas foi homenageado com “Como Vovó Já Dizia”. Ao final Frejat e sua banda presenteou o público jogando palhetas, as baquetas usadas e uma toalha de rosto.
Humberto Gessinger
A parte romântica da noite ficou a cargo do gaúcho Humberto Gessinger. Com seus longos cabelos loiros que deixou a mulherada toda apaixonada, Gessinger uniu os casais em perfeita sincronia para cantarem juntos “Refrão de um Bolero”, “Eu Que Não Amo Você” e “Pra Ser Sincero”. O integrante dos Engenheiros do Havaii se mostrou multi instrumentalista ao tocar gaita em “3×4” e sanfona em “Somos Quem Podemos Ser”, sua tradicional guitarra de dois braços e contra-baixo. Assistir um show do Humberto Gessinger é sentir uma pegada intimista no ar, a simpatia e educação do cantor foram peças chaves para deixar o público extremamente a vontade.
Plebe Rude
E para encerrar a noite os punks do Plebe Rude trouxeram a batida pesada de suas canções, fazendo o público que já estava bem cansado arranjar forças para os vários moshs que se formaram. Diferente das bandas anteriores, Plebe Rude não apresentou músicas dançantes, nem muito românticas, mas trouxe um repertório carregado de letras intensas com críticas sociais que são sua marca registrada. Com músicas como “Proteção”, “Até Quando Esperar”, “Anos de Luta” e “Este Ano”, o conjunto brasiliense deixou uma sensação de volta no tempo, fazendo os “coroas” lembrarem os anos 80 e toda a sua rebeldia.
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