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Brasil

‘Quem É Ela?’: Mariana Nolasco se reapresenta ao público em novo álbum

Mari Nolasco. Foto: Divulgação

Reconexão: com si mesma e com o público. É como Mariana Nolasco encara “Quem É Ela?”, seu segundo disco de estúdio, que chega aos aplicativos de música às 21h da próxima quinta-feira (31). O registro é composto por 12 faixas, incluindo as já conhecidas  “Lá de onde eu vim” e “Chá de Camomila”. Compositora nata, é ela quem assina a grande maioria das novas produções, às vezes sozinha e em outras acompanhada de nomes como Vitor Kley, Rodrigo Melim e Lorena Chaves.

Faixa-foco do lançamento, “Perigo” ganha videoclipe, disponibilizado no dia seguinte, ao meio-dia, no canal oficial da cantora no YouTube. Assim como todas as canções do registro, a produção aqui é assinada por Janluska, que já colaborou com nomes como Marina Sena e foi indicado ao Grammy Latino.

Representação aprofundada da mulher que a campinense se tornou, o projeto explora temas como a conexão com suas raízes, espiritualidade e sensualidade, tudo sob a ótica de uma jovem que celebra a sua chegada à idade adulta. “É um retrato da minha vida agora, aos 25 anos. Uma das palavras chaves é ‘amadurecimento’”, ela explica. “O título levanta um questionamento que partiu de uma busca sincera que em algum momento, todos nós fizemos”.

Exemplo das novas temáticas e reflexões propostas por “Quem É Ela?” é o carro-chefe do repertório, “Perigo”. “Noite quente de verão, meu nome / Na sua boca eu sei que não se esconde / Seu desejo é meu também enfim”, ela canta, no que ela considera ser a canção mais densa do álbum, devido à sonoridade banhada no pop e pela expressão inédita da sua sensualidade, expressa na letra.

SAGRADO E PROFANO FEMININOS

O videoclipe do single retrata a paulista de cabelos curtos e rosto limpo, em uma versão crua da compositora que o público já conhece. A dança aqui é ferramenta de afirmação de sensualidade, tudo banhado por estética pop e visceral na mesma medida. “Aqui eu saí da minha zona de conforto, sem atravessar o que acredito, mas apresentando um lado nunca antes visto”, ela divide.

A artista reflete ainda que muito desse novo contato com seu corpo vem da energia feminina que ela exalta nas novas músicas. Em “Medicina”, um coro feminino – formado pelas cantoras Azula, Juliane Gamboa e Luciane Dom – traz ares de mantra feminista à composição sobre natureza e libertação.

Em “Mulher de Verdade”, por sua vez, a sonoridade dá um salto em direção a terrenos desafiadores, com letra sobre a prerrogativa de mulheres celebrarem sua complexidade. “É uma música experimental, diferente e pulsante, onde percebo a grandeza que é viver enquanto mulher. Ocupar com maestria o meu lugar no mundo, construir a minha própria narrativa sobre mim, não mais me esconder ou temer”, Mariana confessa.

REFLEXÕES DO EXISTIR

Indícios desta Mariana Nolasco mais madura e complexa são percebidos, logo de cara, na capa do trabalho. Inspirada por representações da deusa romana Vênus, ela se apresenta em um pedestal, como uma estátua de arte clássica. Da pose alongada ao figurino sensual e artístico, tudo aponta para uma artista que está em contato cada vez mais forma a força feminina, em suas “diversas manifestações, divinas e profanas”, ela mesmo comenta.

Outra fonte de inspiração para a capa é a canção “Vênus”, um dos destaques da tracklist, que explora a divindade e a profanidade da existência feminina na terra.

Olhando cada vez mais para si, a mente compositora de Nolasco vai chegando a variadas conclusões. Sobre suas origens, ela encontra o frescor de novos começos ao revisitar memórias afetivas de infância, à exemplo da dobradinha “Plantadeira (intro)” e “Lá de onde eu vim”.

Acerca de sua autoestima, faixas como “Aprender a me amar” e “Quem É Ela?” revelam a artista quase que numa terapia de peito aberto. “É tão complexo falar de si, mas depois de me aprofundar em uma conversa com o espelho, pude conhecer e libertar as várias marianas que moram dentro de mim”, ela reflete.

Em “Você”, entretanto, o tema é o outro. “Você / É como o chão / E pra você / Não digo não”, Mariana canta, voltando seu olhar de si para o outro, cantando sobre as complexidades da paixão e da sedução. A faixa conta com as vozes de Ana Gabriela, Dani Black, Deco Martins, Yasmin Yassine e Mayra nos coros.

Na mesma levada temática, em “Reticências” expectativas em relação ao amor são colocadas em questionamento, sem que se chegue a uma conclusão definitiva. “A música acaba em fadeout, dando essa sensação de reticências mesmo…”, ela expõe.

Falando em questões difíceis, a faixa de encerramento “Eu Sou” tenta atender à pergunta complexa do título do álbum: quem é Mariana Nolasco? Ela não encontra uma resposta final para isso, mas os diversos caminhos percorridos nas canções anteriores deixam a certeza de que a artista é mais que uma coisa só.

“Neste lugar,  eu compreendo que o que eu sou é a reunião de todas as experiências que eu já tive, tudo o que eu já vivi, todas as memórias dessa e de outras vidas, mas também sou todos os meus sonhos…”, conclui.

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Written By

Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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