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PopEntrevista: Luccas Carlos, o brasileiro à la Chris Brown

Luccas Carlos. Foto: Divulgação/Facebook

Cantor de R&B lança EP “Um” e fala sobre suas influências.

Luccas Carlos. Foto: Divulgação/Facebook

Todo artista objetiva mostrar seu trabalho para as pessoas e atrair novos públicos para, que desta maneira, seja reconhecido. Se para uns a fama ocorre de forma gradual, outros batalham muito “para chegar lá”.

Planejar e estruturar um projeto de lançamento não é fácil, e para um jovem de 23 anos, que quer gritar ao mundo a que veio, a conclusão do trabalho se assemelha a um harém, mas para o rapper e cantor Luccas Carlos, que acaba de lançar seu primeiro EP “Um”, é apenas o início do processo. Com mais de 1 milhão de visualizações em seu canal no YouTube, Luccas trás para o Brasil um R&B diferente, já consagrado internacionalmente.

Em entrevista ao PopNow, o artista comentou sobre suas influências, sobre a “vibe digital” do EP e disse que está muito animado para conferir o show do cantor canadense The Weeknd, que se apresentará no Lollapalooza no domingo, 26.

Confira a entrevista:

O que você quis passar com o EP “Um”?

“[Eu quis passar] minha música mesmo, as coisas que eu penso, sabe? O ‘EP’ é como se fosse uma noite minha, cada faixa é meio que sobre as coisas acontecem comigo e que eu penso numa noite só, numa noite que eu esteja na rua”.

Como você vê esse momento da sua carreira?
“Poxa, eu fico feliz né, cara? Não da vontade de parar! Você vê as coisas acontecendo e quer mais coisas. É como nunca se acomodar, e buscar mais mesmo. É fazer uma coisa nova”.

Como você definiria seu som?

“O nome do gênero é R&B, mas é um Rhythm & Blues da minha época, que é o que ‘os caras’ fazem lá fora. É o que o o Chris Brown faz, John Legend faz”.

Quem te influencia?

“Eu curto muito uns caras do rap, como o Miggos. Mas eu gosto muito de Chris Brown – eu gosto dos caras que cantam, né? -. Eu cresci ouvindo Michael Jackson então,  pra mim é o tipo de coisa que eu me espelho pra fazer musicalmente. Djavan é tipo Deus. Tem vários caras do samba também, mas Djavan, pra mim, ele é ‘outra coisa’. Ele é um dos caras que faz o que eu faço de outra forma, as pessoas levam muito pro lado da MPB, mas é bem parecido”.

Se sente como precursor desse movimento do ‘New R&B’ no Brasil?

Depois de muita gente me falando isso, eu penso sim. É uma realidade que está acontecendo, é muito fo**.

Coletivo ‘Pirâmide Perdida’, o que é?

É um coletivo de artistas. A gente convive muito no Rio, a gente faz tudo junto, e quando a gente viu, há um ano atrás, a gente tava gravando junto. E nos reunimos e falamos ‘vamos dar um nome pro trabalho?’. A gente já estava numa convivência grande, tanto que o Stefano ajudou muito na minha carreira. Depois eu conheci o BK, o Akira (Akira Presidente, o grupo Nectar Gang, Luccas Carlos, BK e Sain, são os integrantes do ‘Pirâmide Perdida’) é um cara que têm sua história na cena do Rap carioca, foi muita afinidade. Estávamos fazendo coisas juntas sem estarmos juntos”.

Pretendem lançar projetos juntos?

“A gente lançou o ‘Volume sete’. Eu tô lançando o EP, o Stéfano está lançando o trabalho dele. A gente têm ideias, mas nada ainda que a gente possa falar.”

Você gostaria de fazer parceria com algum artista nacional ou internacional?

“Poxa, Chris Brown, The Weekend… Poxa, eu vou pro show do The Weekend domingo, ‘tô’ animado. Eu vou chorar na hora que começar lá (risos) […] Cara, eu penso muito ‘e se um dia eu fizesse um som do The Weeknd? E se um dia eu fizesse um som do Chris Brown?’. É a vontade né, mano? Os caras estão super distantes”.

Confira o Lyric Video de “Neblina”, faixa do EP “Um”:

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