Gaby Amarantos, Dona Onete, Jaloo, Fafá de Belém e Lucas Estrela, nomes com bastante peso, conhecidos nacionalmente, com trabalhos consolidados e cheios de história para contar. E a união de tantas realidades e influências foi apresentada em um palco pra lá de especial: o Sunset.
E com leveza e descontração, a apresentação atraiu a atenção do eclético público que movimenta a Cidade do Rock no quarto dia do evento, foram a sintonia para o êxito da apresentação.
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Organizado em uma espécie de setores, Dona Onete abriu a apresentação com muita representatividade. Uma das maiores compositoras do Pará, a matriarca apresenta o “Carimbó“, um dos estilos musicais mais presentes no estado e pouco difundido pelo Brasil. Esse, talvez, foi o grande êxito do inicio do show, já que boa parte das músicas chamou atenção pela diferença na sonoridade.
Outros grandes nomes também passaram pelo palco Sunset, para alegria de Zé Ricardo, diretor do stage.
“É um orgulho receber o estado do Pará no Rock in Rio” – Zé Ricardo.
Talvez um dos nomes menos conhecidos nesse embalado show, Lucas Estrela foi a segunda atração a subir ao palco. O artista, que foi músico de alguns dos companheiros de apresentação, apostou no tecnobrega e foi aclamado pelo público. O ritmo, difundido no Sudeste, foi abraçado pelo público.
Um dos grandes nomes da música paraense, a incrível Gaby Amarantos foi a terceira personalidade a subir ao palco. Com uma pose de diva e gogó afiado, a rainha do Tecnobrega arrancou suspiros do público apresentando sucessos como “Xirley“e “Ex Mai Love“.
Jaloo pode até ser conhecido entre o público mais jovem, já que vem ganhando espaço no cenário com um indieletrônico suave, que caiu no gosto do público. Aos 32 anos, ele está na melhor fase da carreira, e foi o ápice antes da chegada de Fafá de Belém ao palco.
Uma das maiores artistas da história do Pará, Fafá de Belém foi escolhida para fechar a apresentação. Ousando logo na vestimenta, a cantora resolveu fazer um protesto e, ao mesmo tempo um apelo, ao se vestir de índia. Em terra onde latifundiário vira Ministro do Meio Ambiente, a cantora surgiu para descaracterizar o pensamento de que “índio bom é índio morto”, que vem sendo disseminado pelas autoridades do país.
Falando de voz e irreverência, Fafá de Belém está no auge de sua irreverência e não deixa de lado sua voz potente, a quem deve seus maiores sucessos.
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