Gaby Amarantos, Dona Onete, Jaloo, Fafá de Belém e Lucas Estrela, nomes com bastante peso, conhecidos nacionalmente, com trabalhos consolidados e cheios de história para contar. E a união de tantas realidades e influências foi apresentada em um palco pra lá de especial: o Sunset.
E com leveza e descontração, a apresentação atraiu a atenção do eclético público que movimenta a Cidade do Rock no quarto dia do evento, foram a sintonia para o êxito da apresentação.
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Organizado em uma espécie de setores, Dona Onete abriu a apresentação com muita representatividade. Uma das maiores compositoras do Pará, a matriarca apresenta o “Carimbó“, um dos estilos musicais mais presentes no estado e pouco difundido pelo Brasil. Esse, talvez, foi o grande êxito do inicio do show, já que boa parte das músicas chamou atenção pela diferença na sonoridade.
Pará Pop. Foto: Divulgação/Diego Padilha/IHF
Outros grandes nomes também passaram pelo palco Sunset, para alegria de Zé Ricardo, diretor do stage.
“É um orgulho receber o estado do Pará no Rock in Rio” – Zé Ricardo.
Talvez um dos nomes menos conhecidos nesse embalado show, Lucas Estrela foi a segunda atração a subir ao palco. O artista, que foi músico de alguns dos companheiros de apresentação, apostou no tecnobrega e foi aclamado pelo público. O ritmo, difundido no Sudeste, foi abraçado pelo público.
Um dos grandes nomes da música paraense, a incrível Gaby Amarantos foi a terceira personalidade a subir ao palco. Com uma pose de diva e gogó afiado, a rainha do Tecnobrega arrancou suspiros do público apresentando sucessos como “Xirley“e “Ex Mai Love“.
Pará Pop. Foto: Divulgação/Diego Padilha/IHF
Jaloo pode até ser conhecido entre o público mais jovem, já que vem ganhando espaço no cenário com um indieletrônico suave, que caiu no gosto do público. Aos 32 anos, ele está na melhor fase da carreira, e foi o ápice antes da chegada de Fafá de Belém ao palco.
Uma das maiores artistas da história do Pará, Fafá de Belém foi escolhida para fechar a apresentação. Ousando logo na vestimenta, a cantora resolveu fazer um protesto e, ao mesmo tempo um apelo, ao se vestir de índia. Em terra onde latifundiário vira Ministro do Meio Ambiente, a cantora surgiu para descaracterizar o pensamento de que “índio bom é índio morto”, que vem sendo disseminado pelas autoridades do país.
Falando de voz e irreverência, Fafá de Belém está no auge de sua irreverência e não deixa de lado sua voz potente, a quem deve seus maiores sucessos.
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