Gravado e produzido no Cerrado – o habitat natural do Natiruts – o disco Índigo Cristal (Sony Music) é a síntese da retórica atual da banda brasiliense. Suas 11 faixas inéditas reforçam que o amor e a compaixão são pilares fundamentais para o bem estar social, e explanam o poder da positividade para seguir em frente em meio ao caos.
“O que o Natiruts entrega de melhor para o público são músicas que elevam o astral, que mudam a energia, que trazem positividade corporal e mental. Pelo menos esse é o feedback que a gente mais recebe dos fãs. A gente vê um Brasil muito dividido e acho que a contribuição maior que o Natiruts pode dar é justamente exaltar a busca pela esperança, pela força familiar e pelo amor ao próximo. A gente acha que isso é de uma relevância muito grande nos dias atuais e ajuda muito no processo que o país vem passando agora” – Alexandre Carlo.
Este aguardado álbum – cuja capa conta com ninguém menos que a modelo Mahany Pery – foi lançado no dia 04 de agosto, data em que a banda começou uma turnê pela América Latina com dez shows por países como: Chile, Argentina, México, Uruguai e Paraguai. Agora é a vez do Brasil e a turnê Índigo Cristal já tem algumas datas anunciadas. Os próximos shows serão em Pouso Alegre (MG) no dia 07.10, São Paulo (SP) no dia 21.10, Natal (RN) no dia 27.10 e Recife (PE) no dia 28.10.
Produzido pelo próprio Alexandre Carlo, Índigo Cristal mantém o DNA dos meninos que tocam reggae e MPB desde 1996 e vem com boas novidades.
O primeiro single, “Sol do Meu Amanhecer”, contém a ideia de sempre do Natiruts: usar o reggae como ferramenta musical e cultural, mesclando-o com outras influências. Neste caso a bossa nova entra em cena promovendo a união Brasil-Jamaica de forma direta. A música conta com arranjo de cordas e regência do maestro Joaquim França.
Assista ao clipe de “Sol do Meu Amanhecer”:
Antes dessa, Índigo Cristal começa com músicas onde o reggae roots ganha sotaque jazzístico graças aos solos de sopros, como: “Caminhando eu Vou” e “Na Positiva” – faixa escolhida para sonorizar o segundo videoclipe do disco.
Assista “Na Positiva”:
A melodia indiana aparece junto com as batidas de “Dois Planetas”, a faixa cósmica sobre a “classe natural vibrante / energia feminina tamanho gigante”. O baile black se instaura em “Eu Quero Demais”, cheia de groove, com a participação de Ed Motta. E “Que Bom Você de Volta” aparece como música popular brasileira da melhor qualidade, com lindos arranjos de violão.
O manifesto político do Natiruts em forma de música está na oitava faixa, “A Justiça Falha”, de alma reggae-soul. “A notícia mente, o sistema mata, o político engana e a justiça falha, e ainda querem falar de Deus?”, provoca a banda.
Em seguida tem “Desculpe Doutor”, que é roots e é uma ode à nossa ancestralidade. Uma homenagem à Bahia, a cidade mais negra do Brasil, o berço da civilização brasileira (como conhecemos atualmente) e onde o continente Africano se faz presente a cada esquina.
O disco encerra com a faixa título, “Índigo Cristal”: o sonho de uma terra linda e sã, esperança de um novo amanhã, alegria de viver e fé para quem pensava em desistir, são frases que permeiam os lençóis desse reggae.
Porque o índigo atua na introspecção e na maturidade e é o cristal que pode ajudar a encontrar o caminho para um plano mais alto de consciência.
As datas confirmadas até agora da turnê brasileira do disco Índigo Cristal:
30 de setembro – Belo Horizonte (MG)
07 de outubro – Pouso Alegre (MG)
21 de outubro – São Paulo (SP)
27 de outubro – Natal (RN)
28 de outubro – Recife (PE)
03 de novembro – São Sebastião (SP)
11 de novembro – Vitória (ES)
25 de novembro – Jaguaríuna (SP)
16 de dezembro – Goiânia (GO)
13 de janeiro – Rio de Janeiro (RJ)
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