‘Não tenho fogos nem dançarinos’: Ed Sheeran explica por que não combina com o Super Bowl

Ed Sheeran já dividiu o palco com Taylor Swift em 2013 e, desde então, lotou estádios mundo afora com seus próprios shows. Mas se você tá esperando ver o ruivo mais amado do pop no intervalo do Super Bowl… pode tirar o cavalinho da chuva.

• 
  Jacob Collier anuncia turnê pela América Latina com shows no Brasil
• 
  Mariah Carey anuncia edição de 20 anos do álbum ‘The Emancipation of Mimi’
• 
  Lady Gaga em Copacabana: Rio se prepara para impacto bilionário com show histórico

Em um papo super sincero no novo episódio do podcast Call Her Daddy, que foi ao ar nesta terça (8), Ed falou sobre sua amizade de longa data com Taylor e também respondeu se toparia encarar o maior palco do esporte americano. Quando a apresentadora Alex Cooper perguntou se ele já tinha recebido o convite, ele revelou: “Teve uma conversa há uns 10 anos pra eu participar com alguém, e acho que seria a única forma de eu topar fazer isso hoje em dia.”

E explicou por quê: “Eu não acho que artistas ingleses… tipo, tem alguns que têm aquele showzão com fogos, dançarinos e tudo mais. Mas eu subir no palco e cantar ‘The A Team’ e ‘Perfect’? Ninguém quer ver isso”, disse ele, rindo. “Agora, se fosse, sei lá, o show da Beyoncé com toda aquela produção e eu aparecesse num momento cantando ‘Perfect’ com ela… aí faz sentido.”

Apesar de já ter levado quatro Grammys pra casa, Ed acha que seu estilo não combina muito com a energia do Super Bowl. “Eu acho que conseguiria mandar bem em uma música, como convidado. Mas fora isso, meu repertório não encaixa muito nesse clima de jogo e festa. E ainda tem o lance do meu pedal de loop — tem que montar tudo ao vivo. Imagina no meio do Super Bowl eu falando: ‘Calma aí, galera, preciso preparar isso por dois minutinhos’”, brincou.

A entrevista rolou quase dois meses depois do Super Bowl de 2024, que teve Kendrick Lamar como atração principal, com participações de SZA. Nos anos anteriores, Usher, Rihanna e The Weeknd também brilharam no show do intervalo.

Outro nome que sempre gera expectativa entre os fãs é o de Taylor Swift — que Ed conhece há mais de uma década. No podcast, ele também abriu o coração sobre essa amizade especial.
“Foi nostálgico reler nossas conversas antigas. A gente morava em Nashville, viajava junto pros shows, passava quase todos os dias juntos por uns seis meses. Foi uma fase muito marcante”, contou.

Pra quem não lembra, Ed foi o ato de abertura da turnê norte-americana da Taylor em 2013, promovendo o álbum Red, onde eles cantaram juntos “Everything Has Changed”. Depois disso, ainda lançaram outras parcerias como “End Game” (Reputation) e “The Joker and the Queen” (do álbum =, de Ed).

Hoje em dia, os dois se veem com menos frequência, mas sempre fazem questão de aproveitar o momento. “Acho que vejo a Taylor umas quatro vezes por ano. E quando a gente se encontra, é aquele encontro de sentar, conversar por seis horas e colocar tudo em dia. Acho isso muito especial.”

Assista a entrevista: