A cantora Mahmundi estreia hoje seu novo álbum, “Para Dias Ruins”. Aos 31 anos, depois de dois EPs e um disco lançados de forma independente, todos muito bem recebidos, a cantora e compositora chega agora ao primeiro álbum por uma grande gravadora. “Para Dias Ruins”, produzido por ela e pelo seu companheiro de show, o músico e produtor carioca Lux Ferreira, dá início a essa nova etapa.
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“Qual é a Sua” é o single escolhido para marcar o lançamento. “Não me faça falar de nós / Eu não sei falar / Vou falar demais”, canta Mahmundi, sobre uma levada reggae.
“Essa música fala de encontros, flertes. Daqueles momentos de decisão para um relacionamento, ‘vamos levar isso adiante?’, “vamos apostar nisso que a gente chama de amor?’” – Mahmundi.
Também ganha estreia hoje o videoclipe da canção, gravado em Salvador com direção de Henrique Aqualo, que conta com a participação de pessoas locais, como Luana Nascimento e Vica.
O single “Imagem”, já divulgado pela cantora, vem flertando com o charme, o delicioso ritmo que marcou a música brasileira nos anos 1990. Em maio deste ano, Mahmundi revelou outra faixa, “Tempo pra Amar”, sua parceria com o compositor Carlinhos Rufino, uma balada com um recado direto:
“Hoje eu só quero amar você / Nem preciso ligar a TV / Nosso amor é um romance / E o tempo é pro nosso querer”.
https://www.instagram.com/p/BmTymTehlFr/?taken-by=mahmundi
Sua playlist começa com “Alegria”, que abre o álbum com uma letra cheia de amor pra dar. Já em “Outono”, um piano conduz a melodia.
“Não me diga que você se vai agora / Nesse dia tão bonito / Queria ficar mais um pouco contigo / Pelo menos uns 100 anos ou mais”, entoa.
As duas foram compostas em parceria com o amigo de longa data Roberto Barrucho. Composta por Mahmundi e o poeta Omar Salomão, “Vibra” traz uma sonoridade que nos leva aos anos 1980. Em “As Voltas”, composta e lançada por Qinho, o violão faz a cama, antecedendo a entrada de um delicado piano com acento jazzístico. Tem até afrobeat – à moda Mahmundi.
O disco tem violão, piano e baixo acústico, mas nada é “limpinho” demais. Os reverbes, delays e efeitos de voz, que viraram uma característica de seu som, continuam lá. Como autora, Mahmundi revelou um lado mais doce e leve.
“Eu já consigo entender a artista que sou, a artista que posso vir a ser. O tempo vai esclarecendo melhor. Foram anos de busca, de acúmulo de experiências. Chegar aos 30 anos também me ajudou a compreender melhor o mundo e a relação com as coisas” – Mahmundi.
Como antídoto “para dias ruins”, o som de Mahmundi é a receita certa.
Veja o clipe de “Qual é a Sua”:
Ouça o álbum “Para Dias Ruins”:
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