Brasil
Lagum lança vídeo ao vivo de ‘Reggae Bom’
Quem presencia um show do Lagum pode sentir a energia e entrega da banda mineira que vem ganhando fãs por todo o país e fora – eles acabam de retornar de uma série de shows, com casas lotadas, em Portugal.
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Transmitindo a vibração de seus shows, Pedro (vocal), Otávio (guitarrista), Chicão (baixista), Jorge (guitarrista) e Tio Wilson (baterista) apresentam o vídeo ao vivo de “Reggae Bom”, nova faixa de trabalho do álbum “Coisas da Geração”, lançado em junho. O registro ao vivo foi extraído do show de lançamento da turnê do novo disco, que lotou a casa de eventos Audio, em São Paulo, no dia 20 de julho.
Pedro Calais, vocalista do Lagum, falou sobre a canção:
“´Reggae Bom´ foi umas das primeiras músicas que começamos a tocar juntos no processo de pré-produção do álbum. Ela fluiu muito bem, e uma curiosidade foi que durante o processo de gravação ela tinha uma outra parte ´C´, que inclusive tinha resultado numa primeira versão bem diferente, que foi modificada e transformada na ´Reggae Bom´ que conhecemos. Podemos dizer que o que motivou a escolha da faixa é que Reggae é uma linguagem universal e de aceitação muito boa. Nós sempre flertamos com o Reggae em trechos de nossas músicas, mas nunca tínhamos feito uma música toda desse gênero”.
Sobre as influências no gênero, ele elenca: “Bob Marley, Soja, Natiruts, Sticky Fingers e Armandinho. Inclusive o Paul Ralphes, produtor do nosso novo álbum, produziu o Armandinho”.
“Reggae Bom” é uma das 14 faixas do álbum “Coisas da Geração”, que retrata um mosaico de sentimentos sob o olhar de uma nova geração. O grupo traz para os novos tempos os relacionamentos frágeis, a hora de dizer adeus, a saudade, as reflexões sobre o cotidiano, as dúvidas sobre o mundo, a ansiedade, as dores de amor, temas tão universais a qualquer época.
O vocalista Pedro Calais, também compositor da banda, conta que a canção “Coisa da Geração” foi determinante para amarrar o conceito deste novo álbum.
“Sou só eu ou mais alguém também se sente estranho aqui/ Se eu pensasse um pouco menos talvez não seria assim/ Eu levo a vida até que normal, um dia seco outro sentimental”, ele canta logo no início da faixa.
Com músicas que conversam entre si e se relacionam com a geração do Lagum, o disco tem um projeto conceitual bem definido. Para pensar os anseios de toda uma geração, a banda precisou se distanciar e olhar para o quadro de fora da moldura. É esse mote que permeia todo o conceito do álbum. A capa do disco traz a banda em uma perspectiva elevada, encarando a câmera de cima, se debruçando sobre um mundo de coisas a serem pensadas. Além disso, para cada faixa, eles produziram vídeos curtos verticais, filmados de cima, com duração de oito segundos, para ilustrar cada música – chamado de “canvas”, este é um recurso do Spotify, que foi também adaptado para o YouTube. Os vídeos de todas as faixas já estão disponíveis.
A trajetória
Com 5 anos de estrada, o Lagum nasceu em Belo Horizonte, Minas. Tudo começou por acaso, quando Pedro fez despretensiosamente uma música de sua autoria. O vídeo da canção começou a ter muitos compartilhamentos. “Um promoter de uma casa de shows em BH me mandou mensagem convidando para fazer um show lá, numa época em que rolava muito cover, a música autoral de banda não estava rolando”, lembra o vocalista. “Então, montei a banda com as pessoas que eu conhecia, que moravam perto de mim, que eram meus amigos de infância, e a gente montou a banda para fazer esse primeiro show”.
A apresentação lotou, e o nome da banda passou a circular entre os promotores de evento da cidade. Em 2016, lançou o primeiro disco, mas foi com o sucesso do single “Deixa”, gravado em parceria com a cantora Ana Gabriela, em 2018, que eles ganharam visibilidade para além de BH. “Com ´Deixa´, conseguimos projeção grande, não só no single, mas com o nome da banda. A gente ficou mais conhecido, mas já tínhamos um trabalho bem sólido”.
Mesmo com o pouco tempo de banda, o grupo cresce em todas as frentes: são mais de 320 mil seguidores nas redes sociais; 107 milhões de visualizações no YouTube; certificações de Diamante (“Deixa”), Platina (“Bem Melhor”) e Ouro (“Detesto Despedidas”) nas plataformas digitais de áudio streaming – onde é o #45 top artista no mercado (#3 no gênero Pop Nacional). O número de shows também impressiona – com uma média de público de 3 mil pessoas, a turnê “Coisas da Geração” já contou com parada internacional, em Portugal, e promete passar por mais de 30 cidades pelo Brasil. Dos 14 primeiros shows, 8 tiveram casa lotada.
A banda é figura constante em grandes festivais como Planeta Brasil, 3R, entre outros. E estão ganhando destaque em programas de televisão, já tendo participado três vezes do Só Toca Top e duas vezes do Encontro Com Fátima Bernardes, ambos da Rede Globo.
Assista “Reggae Bom”: