O julgamento de Sean “Diddy” Combs entrou em sua fase final nesta semana, com o júri iniciando o processo de deliberação que decidirá o destino do empresário e artista, acusado de tráfico sexual, formação de quadrilha (racketeering) e transporte com intenção de promover a prostituição.
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Combs se declarou inocente de todas as acusações. Se condenado pela acusação de racketeering, ele poderá enfrentar prisão perpétua. As acusações de tráfico sexual têm pena mínima de 15 anos, enquanto a de transporte para fins de prostituição pode resultar em até 10 anos de detenção.
Na manhã desta segunda-feira (30), o juiz federal Arun Subramanian orientou o júri por mais de duas horas, explicando os critérios legais para análise das acusações. Em seguida, os doze jurados, oito homens e quatro mulheres, foram enviados à sala de deliberação e instruídos a escolher um porta-voz.
Ao encerrar o dia, o juiz elogiou tanto os promotores quanto os advogados de defesa, afirmando que o caso foi conduzido de forma “excepcional” por ambas as partes ao longo das sete semanas de julgamento. Ele também destacou a participação ativa de advogados mais jovens no processo.
Durante a sessão, o advogado de defesa Marc Agnifilo solicitou permissão para que Combs pudesse levar livros para sua cela enquanto aguarda o veredicto. O pedido foi aceito pelo magistrado. O réu já havia sido visto lendo dentro do tribunal em momentos anteriores.
Na semana passada, os advogados das duas partes apresentaram os argumentos finais, cada um com cerca de cinco horas de duração. A promotoria descreveu Combs como o líder de uma organização criminosa que utilizava sua equipe de confiança para facilitar crimes como tráfico sexual. A defesa, por sua vez, argumentou que o artista vivia um estilo de vida consensual e alternativo, e que as festas descritas no processo, conhecidas como “freak-offs”, não configuravam atividade criminosa.
O veredito poderá ser anunciado nos próximos dias, dependendo do andamento das deliberações.
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