Opinião

João Gilberto: Adeus ao pai da Bossa Nova

Nada de alcançar notas agudas ou mais altas. Ele criou um novo jeito, nova perspectiva de se apresentar. Com um estilo retraído, melancólico, inovou em um segmento que se adequa à realizações. João Gilberto morreu e deixou seu legado, aos 88 anos. 

João foi muito mais que um músico. Inovador, é reconhecido em todo o mundo por ter criado um dos ritmos brasileiros de maior expressão internacional: a Bossa Nova. Ao lado de grandes nomes como Vinicius de Moraes, Gal Costa, entre outros, ajudou a expor o Brasil para todo o mundo. 

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Os mais jovens podem até não o conhecer, até porque João Gilberto não aparecia frente às câmeras ou em eventos com muita incidência de público há anos. Vivia em Ipanema, Zona Sul do Rio de Janeiro, onde passou sua velhice e morreu. 

Cantor, compositor, visionário. O artista atraiu até os olhares dos mais céticos, daqueles que não conheciam o poderio da música brasileira. Se apresentou em diversos países e fez da música o seu legado unindo jazz, samba e violão.

João Gilberto parte e deixa saudades, mas deixa por aqui uma expressão de bondade, tranquilidade e admiração. Adeus, pai da Bossa Nova.

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