Para um artista, seja ele de qual gênero for, é difícil se reinventar. Com o crescimento da carreira, parcerias e músicas de sucesso, é provável que muitos dos sonhos e objetivos sejam deixados de lado à medida que o trabalho vá caminhando. Para Iggy Azalea, no entanto, os últimos anos foram conturbados. Com expansão e fama mundial, vieram problemas, desavenças e a quebra de contrato com a antiga gravadora. Agora, em nova era, a cantora apresenta seu novo trabalho, o álbum “In My Defense“.
E é exatamente isto o que o álbum realiza: sua defesa em relação aos boatos e contratempos os quais a australiana se envolveu nos últimos anos. Diferentemente do último EP da artista, lançado em 2018, este projeto trabalha de forma coesa e evolutiva para promover ainda mais sua carreira.
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Agora administrando os próprios passos, Iggy lança o primeiro álbum em cinco anos, desde o aclamado sucesso “The New Classic“, que colocou a artista nos holofotes em todo o mundo. De lá para cá, chegaram parcerias de respeito como “Pretty Girls“, com Britney Spears, e a controversa “Switch“, com Anitta. Em ambos trabalhos, a rapper se envolveu em boatos e bateu boca com fãs nas redes sociais.
Mas agora Iggy parece mais leve. Sem o “peso” de uma gravadora, pôde colocar sua verdade em “In My Defense“, que chega recheado de bons sons incluindo as já lançadas “Sally Walker” e “Starded“. Ao todo são 12 novas faixas, oito delas solo.
Apostando em colaborações, Iggy trouxe o já sucesso Juice J em “Freak Of The Week“, Lil Yatch em “Hoemita“, Kash Doll em “Big It Up” e Stini em “Big Bag“, provando ao mundo que pode promover parcerias aspirantes ao sucesso.
O último EP de Iggy, “Survive The Summer” (2018), já havia alçado a artista em novo patamar, com ótima recepção do público e da crítica.
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