Regressando ao Rock in Rio, a banda norte-americana Foo Fighters encerrou as atividades no Palco Mundo neste sábado, dia 28. Com um show coeso e apostando na acertividade, o grupo montou um setlist arrojado que contou com apresentação de covers do Beatles e do Queen, além de seus maiores sucessos.
Chuva e frio não foram impedimentos para um show quente. O Foo Fighters chegou ao Rock in Rio para abalar e mostrar que o estilo musical continua vivo, bebê! E já que neste sábado foi dia de Rock, a música falou por si sob voz de Dave Ghrol. O frontman da banda manda bem e sabe disso, e foi responsável por um espetáculo à parte sob comando da atração mais esperada da noite.
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O show
Foo Fighters. Foto: Divulgação/Renan Olivetti
Arauto de emoções, o Foo Fighters retornou ao Rock in Rio mais consagrado. Diferente de sua primeira apresentação no festival, em 2001, quando, ainda numa cena underground, percorria um longo caminho à consagração, a banda está visivelmente mais madura. A legião de fãs que se abarrotou em frente ao Palco Mundo para conferir o show é prova viva desse sucesso. Nesses 18 anos, os rockstars lançaram seis álbuns e percorreram o mundo com oito turnês, a última delas sendo “Concrete And Gold Tour” (2017-2018). Agora, de volta ao Brasil, os artistas provaram por a e b sua capacidade – não que alguém ainda tivesse dúvidas -.
Em uma apresentação fluida e repleta de hits, o Foo Fighters caiu numa de ousar. E ousadia pesa, para o bem e para o mal. Felizmente, com tamanha potência musical, os fãs foram agraciados com um verdadeiro festival de grandes sons, não apenas da banda, mas de outros grandes nomes como Queen e Beatles.
Foo Fighters. Foto: Divulgação/Diego Padilha
Abrindo o show com “All My Life” “The Pretender“, “Run” e “The Sky Is a Neighborhood“, os norte-americanos fizeram o clima esquentar. Apostando em solos de guitarra muito bem domados, a banda executou um belo show que atraiu a atenção do misto público da Cidade do Rock. Se por um lado, aficionados por Rock mostravam as asas, famílias tiraram o dia para curtir o festival. Alguns com integrantes que seque haviam nascidos na época da primeira apresentação do grupo no festival. Show de nostalgia, Foo Fighters fez uma mega apresentação.
Não ficaram ainda de fora clássicos como “Times Like These“, “Sunday Rain“, “My Hero“, “These Days“, “La Dee Da” e “Walk“.
Covers
Foo Fighters. Foto: Divulgação/Renan Olivetti
Mas foi com clássicos de outros artistas famosos que o Foo Fighters deixaram seu legado a solta na Cidade do Rock. Quando Taylor Hawkins puxou a icônica “Love of My Life“, do Queen, um dos hinos históricos do evento, o público se jogou aos pés do astro. Em seguida, não menos importante, Dave prossegue com outro grande clássico da banda: “Under Pressure“.
Se não um misto de nostalgia e saudade, Foo Fighters fez história no festival com sua fluidez e versatilidade aliados, é claro, a um sonzão da po$%*.
Um dos momentos mais especiais de toda apresentação se deu de forma completamente inusitada. Um jovem subiu ao palco com um cartaz, a convite da banda. Para surpresa, não foi para tietar os astros, tocar algum instrumento ou fazer firula. Ele estava ali decidido a pedir a então namorada em casamento.
O momento, transmitido ao vivo pela TV, arrancou um coro de sensibilidade dos fãs, que viram um pedaço importante do relacionamento dos dois pombinhos.
Em mais de uma hora de show, a banda percorreu ainda sucessos como “Wheels“, “Monkey Wrench“, “Big Me” e “Best of You“.
Mas foi com “Everlong“, grande ícone do repertório, que os norte-americanos resolveram se despedir do público brasileiro. A chuva de fogos de artifícios foram poucos para coroar a maestria do Foo Fighters.
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