‘Eu gosto de estar em todos os processos da musica’: Revisitando origens rock’n roll Di Ferrero lança ‘Aonde É O Céu’

Di Ferrero lança seu novo single, “Aonde É O Céu”, que marca sua nova fase, com mais influências rock’n roll. “A música surgiu depois de uma troca de ideia com um amigo sobre a cultura do cancelamento. Em um momento da conversa pergunte: aonde é o céu? E como fazia pra chegar nesse ‘lugar perfeito’ que ele tanto falava. Acredito que todos têm o direito de errar e acertar, e que estamos aqui pra isso. Temos a oportunidade de dar uma segunda chance, seja para nós mesmos ou pra alguém, e muitas vezes perdemos essa chance. Sem hipocrisia, moralismo e sem precisar se encaixar em um molde pra viver em sociedade”, explicou o músico.

• 
  Oasis anuncia retorno à América do Sul com histórica turnê mundial e shows no Brasil
• 
  Ex-vocalista do Iron Maiden, Paul Di’Anno, morre aos 66 anos
• 
  Linkin Park, lança o single ‘The Emptiness Machine’, anuncia novo álbum e apresenta nova vocalista

Com muitas referências às bandas que sempre foram sua influência, como RHCP, Blink 182, Linkin Park, CBJr, entre outras, Di Ferrero lança também um videoclipe da faixa.

No vídeo, Di Ferrero performa com muita atitude ao lado de sua banda, composta por Dan Valbuza, Hodari, P3raceta e Bruno Genz. A direção do clipe é de Manoel Andrade.

Di também comentou sobre o clipe: “Eu preferi fazer uma performance tocando em um cenário totalmente dentro do conceito que estou vivendo. Acredito que é mais sincero do que fazer um vídeo com roteiro nesse momento. Eu sinto que todos estamos com saudade de ir em shows e essa música e o álbum que virá tem a vibe de ao vivo!”.

“Aonde É O Céu” fará parte do primeiro álbum solo de Di Ferrero, que será disponibilizado ano que vem. O lançamento também marca o início da parceria do músico pelo slap, selo da Som Livre, após recente assinatura de contrato.

Assista ao clipe:

Confira a entrevista do Di Ferrero concedida ao Portal PopNow:

“Aonde é o céu” é o primeiro single de seu próximo álbum. Quais suas expectativas?

R: Foi a ultima musica que eu fiz pra esse álbum e é a primeira musica que eu vou lançar, é muito doido. É muito louco falar de expectativa por que eu sempre criei tanta expectativa sobre tudo, e no fim das contas não é tão bom. Mas eu tenho expectativa que já estou sentindo que a galera vai ver que eu voltei pra casa, que voltei pra um lugar que tem tudo a ver  comigo, que tem mais rock in roll, que tem mais entrega de ao vivo, uma vibe mais ao vivo. Então, minha expectativa não posso mentir não, tá lá em cima.

Conta pra gente sobre o processo de composição e inspiração da nova musica?

R: Eu estava em um estúdio conversando com um amigo meu e a gente tava discutindo sobre essa cultura do cancelamento, do super moralismo, de dar uma segunda chance, que umas pessoas merecem ou não, quem merece ou não. E no momento eu falei: “cara, quem que pode falar se a pessoa merece ou não outra chance?”. E aí a gente continuou discutindo só que eu gostei dessa frase, fiquei pensando: cara isso da uma musica, essa frase. E aí eu já saí de lá, fui pra outra salinha e comecei a compor esse som. Saiu bem rápido e bem naturalmente.

E o clipe, você participou do processo de criação?

R: Eu participo de tudo, eu gosto de estar em todos os processos da musica. E o dia que eu cheguei pra gravar o clipe, acho que esse clipe foi gravado no mesmo lugar de “além de mim”, que é  uma musica do NX, que é primeira musica. Eu não quis fazer um clipe roteirizado, com uma historia, eu quis fazer uma coisa com essa energia, mas montar um cenário com minha cabeça de geminiano, que está tudo meio desconstruído, que tem arame farpado, com tela cercada e tal, mas tem aquela vibe de show. Eu chamei meus amigos que vão tocar comigo, que é a banda e que vai viajar comigo pra os shows e falei: “galera, põe uma roupinha legal e vamos tocar”.

O que você gostaria de passar para as pessoas que ouvirem e assistirem ao clipe?

R: Da vontade de levantar da cadeira, dar um role, porque a gente tá agora num momentos pós apocalíptico e meio que engatinhando pra alguma coisa, algum lugar que a gente quer chegar. E as outras musicas que vão vir no álbum é justamente para dar uma injeção de animo, que nem as musicas me passam essa injeção animo.

Como estão os preparativos para o novo álbum?

R: Está a mil, uma loucura total. Como vai ser meu primeiro álbum na carreira solo, primeiro álbum pra mim é uma coisa muito grande, então eu estou pensando em todas as questões, tipo, como eu posso comunicar melhor ele, visualmente, por exemplo, esse clipe, as musicas, quais vão sair antes do álbum inteiro, quem vai cantar junto, os feats que eu já chamei, tem 4 pessoas. O álbum tem 14 musicas, como ele vai ser lançado, então tudo isso está sendo pensado. Eu quero que as pessoas consigam digerir ele da melhor forma.

Esse é o seu primeiro álbum solo e com a promessa de voltar as suas origens, com influencias do Rock in Roll. Conta mais pra gente sobre isso?

R: Depois que todo mundo parou de tocar eu comecei a ver tudo do Red Hot, do CPM 22, do Charlie Brown, bandas que vieram um pouco antes do NX e eu lembrei dessa sensação e só de acessar isso eu comecei a fazer musica sem parar, que tinha a ver com essa fase. Então foi tudo muito natural, na verdade minha essência é essa. É muito verdade, é muito fácil pra mim. Eu estou seguro de falar que sou eu que estou ali.

Até o final do ano, quantas faixas do novo álbum você pretende lançar?

R: Vou ter pelo menos mais um single, segundo o meu jeito de pensar, junto com a minha equipe e gravado e também junto com meu astrólogo, a próxima musica vai ser em janeiro, que vai passar muito rápido e aí provavelmente depois do carnaval o álbum saia já.

Vamos ter turnê para divulgação do novo álbum  em 2022?

R: Com certeza! É o que eu mais quero.