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Funk

#estudeofunk se aprofunda em diferentes nuances do funk em novo álbum

Foto: Divulgação

Amor, ousadia e batidão. Esses são apenas alguns dos elementos oferecidos pelo álbum #EOFunk Volume 4, novidade que o #estudeofunk lança nesta sexta-feira (01), a partir da meia-noite. São 25 faixas originais, todas compostas, produzidas e interpretadas por 32 dos artistas participantes do projeto – que viabiliza a aceleração artística e desenvolvimento de jovens talentos do funk carioca.

Em seu quarto volume, o registro vem agora organizado de forma diferente, dividido em dois lados diferentes. O primeiro deles tem foco em letras mais românticas e emocionais, acompanhadas por batidas de orientação pop. Por sua vez, o segundo lado do LP chega banhado na sexualidade, com produção mais dançante.

O lançamento ganha o mundo cerca de um mês após o último EP do #estudeofunk, que trazia produções de funk consciente com foco na preservação ambiental. Com ambos os trabalhos, o programa sediado Fundição Progresso demonstra a complexidade e a riqueza de possibilidades artísticas da cena funkeira.

É como explica Taisa Machado, diretora artística do projeto: “O #estudeofunk se alimenta da vontade de impactar e registrar o poder do movimento carioca. A riqueza de diversidade que esse programa abriga é sem dúvida nosso maior tesouro e reflete a ebulição cultural conectada à cena funk que rola no Rio de Janeiro e na região Metropolitana”, celebra.

COMPLEXIDADE POP

Ainda que não seja fácil enumerar todas as características que compõem a estética pop na música, alguns deles vêm à mente quando falamos desse universo. Tematicamente, cabem aqui tópicos que cobrem a experiência humana de forma que vários ouvintes possam se identificar. O ‘lado A’ do álbum “#EOFunk Volume 4” abraça toda essa complexidade.

Em “Momento”, por exemplo, os versos pós-término de Oly deixam claro que a fila andou, enquanto que “Você Não Soube” festeja o fim de um relacionamento tóxico. Mais solares, faixas como “Moral” e “Aposta Certa” são flerte puro. “Não precisa mentir, cê tá obcecado / E eu já tô ligada no macete que te deixa alucinado”, Jess canta, com vocais poderosos, na última.

Mas a força temática da música pop reside também no compartilhamento de vivências com público – característica essa que o gênero divide fortemente com o funk carioca. “70” e “Rio Papo Reto” são canções que, por meio da verdade de suas rimas, revelam o funk e a arte como válvula de escape para realidades difíceis.

Enquanto isso, no campo da sonoridade, o encontro de referências diversas – que passam pelo rock, hip hop e música eletrônica – é fenômeno comum na cultura pop. No novo álbum, subgêneros como a house music (em “Fruto Proibido” e “Surfando nas Estrelas”) e  jersey club (“Pele”) brilham lado a lado ao BPM do funk, numa explosão de sons eletrônicos. Um dos destaques da tracklist, “Vai Vai” é orgulho travesti puro, banhado em batidas poderosas de pop funk.

O BAILE TODO

Se o assunto é ousadia e sexualidade, você veio ao lugar certo. Esses elementos permeiam produções do funk carioca desde a sua criação, na década de 80, e jogam luz em narrativas sensuais e atrevidas, que são parte da riqueza de seu som. Faixas como “Catucada”, “Socada Concentrada” e “Papo Privê”, que inauguram o lado B do disco, são exemplos dessa levada.

Em “Viciada”, outro destaque da audição, Negra Rê rima sem papas na língua sobre esses temas: “Nosso lance é sem kô / Madruga é comparsa / Ergo  a taça, passa nada / Nessa nossa orgia / Putaria, paz e amor”, ela versa, sob batida ritmada de Dee-x.

Os encontros no baile também são tema frutífero aqui. Momentos como “Safadalisticamente” e “Vou Passar Sarrando” descrevem essas pistas de dança como lugares seguros, de comunhão e auto-descoberta, de diferentes formas. Em “Voltei”, por sua vez, os vocais decididos de Ikinya avisam: “Voltei pro baile de favela / Fumo meu balão / Whisky e balãozada / Desço até o chão”.

Feito de sonoridades mais frenéticas e dançantes, o lado B de “EOFunk Volume 4” dá cabo também de promover experimentações inusitadas nos beats. “Talentin” conta com elementos de pagodão baiano que, junto ao batidão funkeiro, rendem ousadia à faixa. Enquanto isso, o trap marca presença em “KO Formado” e “Só o Início”, conferindo ainda mais complexidade estética ao projeto.

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Jucilene, pernambucana, nascida em Recife. Formada em Produção Publicitária. Apaixonada por musica, filmes, séries e redes sociais.

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