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Entrevista: Gustavo Waz brilha em Elvis – A Musical Revolution e fala sobre carreira
Gustavo Waz é um artista Natural de Canela, no Rio Grande do Sul. Sua estreia em São Paulo se deu no musical “Paw Patrol“, onde deu vida ao protagonista Ryder. Em 2024, brilhou em “O Rei Leão“, interpretando a complexa Hiena Ed e também como cover de Timão e Zazu.
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Agora, Gustavo Waz se destaca ainda mais no elenco de Elvis – A Musical Revolution, como Elvis jovem alternante, neste espetáculo com direção de Miguel Falabella, direção coreográfica de Bárbara Guerra e direção musical de Jorge de Godoy. O mesmo já é um sucesso de bilheteria, com sessões lotadas.
Em entrevista ao PopNow, o ator fala sobre sua carreira no teatro musical: “Fazer teatro musical é estar constantemente se preparando para uma olimpíada, desde a rotina, até os segundos antes de entrar em cena. […] O processo de musicais é muito estressante e demanda muita habilidade de gerenciamento de problemas em tempo real, e para isso, você precisa estar com seu psicológico sempre muito bem preparado“, comenta.
Além disso, ele comenta sobre o sucesso em Elvis e planos futuros. Leia a seguir:
Qual a parte mais incrível em interpretar Elvis Presley em um musical e quais os principais desafios?
A melhor parte quando estou interpretando o Elvis é entrar em contato com aquela energia vibrante e autêntica que ele tem e converter isso em cenas musicais. Até nas partes mais densas da peça, ele mantém o seu espírito revolucionário, e isso é renovador de interpretar.
Enquanto desafios, sinto que é apresentar para o público um “Elvis em construção”, o pré-rockstar, e fazer com que as pessoas entendam como foi que o rei do rock and roll surgiu, de forma humanizada e sem ficar caricato.
Como é sua rotina de preparação? Tem algo que você faz no seu dia a dia que o ajuda a se preparar para o personagem?
Fazer teatro musical é estar constantemente se preparando para uma olimpíada, desde a rotina, até os segundos antes de entrar em cena. Eu tenho uma rotina muito rígida em relação aos cuidados com a minha voz e o meu corpo, que vão desde nebulização para hidratação, rotina de academia e alongamento, até um cuidado com os alimentos consumidos em dias de show. Tudo isso resulta diretamente na qualidade vocal e na disponibilidade corporal entregues no palco.
Além disso, muita terapia em dia hahaha. O processo de musicais é muito estressante e demanda muita habilidade de gerenciamento de problemas em tempo real, e para isso, você precisa estar com seu psicológico sempre muito bem preparado para poder lidar com os julgamentos, as cobranças extremas e até mesmo estar 100% bem para receber o público no final do show e poder devolver o carinho como eles merecem.
Falando sobre Elvis, qual sua música favorita e qual cena é sua favorita?
Eu sou apaixonado pela música “Trouble”. Acho que ela introduz a peça muito bem e mostra muito a personalidade forte de Elvis, já cenicamente falando, gosto muito de fazer a cena inicial na casa. É uma cena muito simples, com um recorte visual muito pequeno, mas que sinto que representa muito bem a simplicidade e a visão que Elvis tinha sobre as coisas.
Quais são os planos para o futuro?
Tenho focado muito em consolidar minha carreira no meio de musicais aqui em São Paulo.
É um mercado muito rico culturalmente e com artistas muito completos. Para além disso, venho buscando ampliar minhas possibilidades enquanto artista pensando em expandir para as telas, como televisão e streaming. Já tenho um trabalho consistente através do Instagram e converso muito com meu público por lá. Acredito que os artistas precisam se comunicar na linguagem das pessoas, e se elas estão consumindo mais mídias digitais, talvez seja uma boa área a explorar.