Dois anos se passaram desde a última passagem de Ed Sheeran pelo Rio de Janeiro. E se por algum momento a sensação de déjà vu pudesse parecer se estabelecer, rapidamente foi passada para trás. O britânico apresentou sua turnê “Divide” na nova Jeunesse Arena, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio na última quinta-feira, 25, mostrando realmente a que veio. Som, música, vibração e todos os ingressos esgotados foram o tom do espetáculo.
O show
A famosa pontualidade britânica quase se fez valer no Rio. Era por volta das 21h40 quando Ed subiu ao palco, cerca de 10 minutos após o programado. Entre gritos estridentes e acalorados, um sorriso: o britânico parecia estar feliz em voltar ao Brasil. Fofo, meigo, o britânico iniciou a apresentação com “Castle of the Hills“, single se seu álbum “Divide”, primeira música das 17 que dariam tom às quase duas horas de apresentação.
Ed não faz um show, ele é o show. O cantor não conta com nenhuma banda em seu palco, backing vocals ou dançarinos: é ele por ele. O palco, um espetáculo a parte, se alinhava à voz e desenvoltura do artista para criar o ar intimista da apresentação.
O charme de Ed Sheeran é inegável. Seja no dedilhar em seus dois violões ou na doçura de suas palavras ministradas aos presentes, o ruivo prova que para se fazer um grande espetáculo não é necessário efeitos especiais, pirotecnia, ou qualquer dos aparatos habitualmente utilizados por outros grandes artistas, nacionais ou internacionais.
Diferente de alguns outros artistas, Ed não arrisca palavras em português. O cantor se limita a conversar em inglês e agradecer ao público. Em meio a gritos de “Eu te amo”, ao final da terceira música, por exemplo, disse estar feliz em voltar ao país e se lembrar de sua primeira passagem por aqui. “I’m so happy to be back”, afirmou o cantor.
A setlist da Divide Tour no Rio de Janeiro foi um pouco diferente da do show de Curitiba. Na verdade, houve apenas uma troca de faixas no meio da apresentação, mas que foi responsável por deixá-la ainda mais especial. Dançante, o show foi completamente enérgico e não deixou em nada a desejar à apresentação de 2015.
Surpresa, o medley de “Feeling Good“, da cantora de Soul Nina Simone com “I See Fire” tornou a apresentação diferente de todas as outras.
A conexão entre fãs e artistas é notória. Era perceptível o sentimento em cada palavra do artista. Em resposta, o público utilizava os flashes dos celulares iluminando a Arena.
Em “Thinking out Loud“, um de seus maiores sucessos e penúltima faixa da apresentação, Ed fez um pedido; “Rio, cantem comigo e façam a minha voz e a de vocês ser um único som”.
Brasil
A conexão do britânico com o país é única. Para prestar um tributo ao país, Ed seguiu o mesmo protocolo de 2015 e vestiu uma camisa da seleção brasileira de futebol quando retornou ao palco para o BIS, antes de apresentar as duas últimas faixas do show.
No mesmo dia do show, Ed recebeu de sua gravadora no Brasil a certificação de Platina de seu último álbum, “Divide“.
Público
Os fãs de Ed Sheeran no Brasil mudaram. Ao menos é o que pode se afirmar em comparação com o público presente em 2015. Jovens, crianças e adolescentes se misturavam aos adultos – provavelmente pais ou responsáveis – que assistiam ao show. Para muitos, este foi possivelmente o primeiro grande show de suas vidas. Mas eles não fizeram feio e se empolgaram com cada palavra cantada por Ed, correspondendo a todas as expectativas.
Agora o cantor segue para São Paulo, 28, onde se apresentará no Allianz Parque, e na terça-feira, 30, em Belo Horizonte, Minas Gerais.
Setlist:
Castle on the Hill
Eraser
The A Team
Don’t / New Man
Dive
Bloodstream
Happier
Galway Girl
Feeling Good / I See Fire
Give Me Love
Photograph
Perfect
Nancy Mulligan
Thinking Out Loud
Sing
Encore:
Shape of You
You Need Me, I Don’t Need You
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