Após um hiato de cinco anos, o talentoso cantor, compositor e multi-instrumentista Conner Youngblood lança seu aguardado álbum ‘Cascades, Cascading, Cascadingly’ nesta sexta-feira, 6 de setembro, via Missing Piece Records e LAB 344. A Under The Radar elogia o “estilo ambicioso” de Youngblood e observa: “Ele extrai uma variedade aparentemente interminável de pontos de contato culturais, mas entrelaça os elementos díspares de uma forma que parece perfeita e ressonante”.
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Produzidas e gravadas no quarto de Youngblood em Nashville, as canções de ‘Cascades, Cascading, Cascadingly’ exploram temas como desejo e anseio, solidão e perda, além de exaltação e fuga. As letras alternam entre realidade e ficção, explorando o realismo mágico e a abstração pura em diversos idiomas. Enquanto isso, os arranjos cinematográficos, imersos em êxtase e caos, ecoam bandas como Cocteau Twins e Atoms For Peace. Durante dois anos consecutivos, o artista teve aulas particulares via Zoom, todas as manhãs, primeiro em russo e dinamarquês, e depois em japonês e espanhol. Na época, ele não percebia, mas as aulas não só estavam ampliando seu vocabulário como também servindo de laboratório para seu novo álbum.
‘Cascades, Cascading, Cascadingly’ abre com a hipnótica “From an Ocean, to a Lake”. Nebulosa e imbuída de melancolia, a música evolui de um brilho suave para algo mais robusto e enraizado, transformando arrependimento e incerteza em compromisso e perseverança. Essa alquimia emocional costuma estar presente nas músicas de Conner Youngblood, cujo elogiado álbum de estreia, ‘Cheyenne’, foi lançado em 2018 pelo renomado selo Ninja Tune e ganhou destaque em veículos como Stereogum, The Guardian e Clash Music.
“Reveille!” (palavra em francês que significa “Acorda!”) é uma adaptação de um poema de A.E. Housman que por acaso cruzou o caminho do artista norte-americano enquanto ele estava ficando sem suas próprias ideias líricas. “Musicalmente, a música já havia começado a ganhar forma como uma batida clássica de rock. Acabei sampleando um joik finlandês, fazendo um ‘freestyle’ de toda a melodia enquanto tocava um vocoder de uma só vez, e apenas permitindo que a música fosse para onde quisesse, em vez do que eu havia planejado”, revela Conner Youngblood.
“Running Through the Tøyen Arboretum in the Spring” é uma jornada musical guiada por hipnotizantes loops vocais e foi composta a partir de uma visita a um jardim botânico norueguês. “Esta música surgiu de um lugar de saudade”, diz Youngblood. “Foi inspirada durante uma visita a Oslo, na Noruega — para o funeral de um amigo, infelizmente — e, quando a solidão batia, eu passava o dia correndo pelo jardim botânico de Tøyen e refletindo. A música é um mosaico de pensamentos fragmentados que surgiram durante essas corridas. A letra acabou se tornando uma colagem de memórias de diferentes fases da minha vida”, finaliza.
“Eu queria que as pessoas vivenciassem a sensação de ouvir algo desconhecido, algo que não pudessem compreender explicitamente,” explica Youngblood. “Desejava que elas se conectassem de forma intuitiva, sentindo isso em um nível mais profundo e instintivo”. É exatamente isso que acontece na psicodélica “All They Want Is Violence”, onde Youngblood empilha sua voz em um coro enigmático enquanto constrói um universo inteiro a partir de uma frase de cinco palavras propositalmente ambígua. Primeira amostra do álbum, lançada como single em novembro passado, a faixa reverencia alguns de seus filmes de ficção e terror favoritos, como Ad Astra e Inferno.
“Blue Gatorade” é uma jornada de sete minutos que reflete sobre a dualidade de dar e receber. A FLOOD Magazine chamou o registro de “comovente e atmosférico” e declarou que “os vocais melancólicos de Youngblood se entrelaçam através de ambiciosos sete minutos”. A encantadora “Misundelig” une ritmos de bossa nova quase imperceptíveis a frases em dinamarquês que convergem suavemente, enquanto a fascinante “Solo yo y tú” entrelaça o som de uma aula de karatê infantil com camadas de vocais etéreos e distorcidos.
Embora haja momentos em ‘Cascades, Cascading, Cascadingly’ em que Youngblood explora temas profundamente pessoais — como na lo-fi “Closer” —, a maioria das músicas são atos de projeção e fantasia. Youngblood se insere em um poema, em um filme ou em um mito grego e nos convida a fazer o mesmo, a abandonar as amarras físicas que nos cercam e nos perder na arte. Só ao nos entregarmos à cascata (cascade) podemos deixar que a corrente nos leve a um novo lugar, a um lugar onde nunca estivemos antes.
Conner Youngblood precisava de uma mudança de cenário; tudo o que ele tinha que fazer era fechar os olhos.
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