Enfim, habemos Coldplay em São Paulo. Após uma apoteótica apresentação no Rio de Janeiro, em setembro de 2022, durante o Rock In Rio, que precederia o retorno da banda para um total de 12 shows em solo brasileiro, a banda britânica retornou aos palcos paulistanos.
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Sem deixar os fãs tristes, apesar da etapa brasileira da “Music of the Spheres” chegar com mais de seis meses de atraso, a banda liderada por Chris Martin deixou os fãs boquiabertos com mais um show sem igual. Se no palco, o domínio da banda atrai os holofotes, toda a parte pirotécnica, de iluminação e telões geram uma imersão ainda mais incrível para o público que pode acompanhar alguma das quase uma dúzia de shows.
E no evento, não importa onde você esteja. O concerto é 100% pensado para uma imersão e experiência sem igual.
O show
Era por volta das 21h quando o Coldplay surgiu no palco. Em uma sexta-feira com cara de chuva, Chris Martin e sua banda levaram mais de 70 mil expectadores ao Estádio Cícero Pompeu de Toledo, localizado no bairro do Morumbi, Zona Sul de São Paulo. Se do lado de fora, os cerca de 3 quilômetros de distância gerados pelas barreiras da CET fizeram com que o público caminhasse bastante para chegar ao local, dentro do estádio o sentimento era outro. Felicidade, atrelada a uma sensação verdadeira de pertencimento em uma criação sensorial faz da atual turnê do grupo uma das estruturas mais interessantes de shows que passaram pelo Brasil nos últimos anos.
Trazendo interludes musicais guiadas por uma interface visual única, o Coldplay surge ao palco ao som de “Higher Power”, um dos grandes hits do último álbum da banda. E passeando por toda a tragetória recente do grupo, os britânicos engatam em “Adventures of a Lifetime”. Logo, o sucesso “Paradise”, que ganha novos acordes em sua abertura, trouxe a primeira interação verbal entre o vocalista e o público e arriscando um português.
*Matéria em atualização
