Coronavírus: esse é o nome da vez. Nos últimos meses, autoridades e populações de todo o planeta foram surpreendidos com um coronavírus circulando. O Covid-19, assusta a população de todo o planeta, e já tem mudado a rotina do mundo da música. Com grandes eventos rolando em todo o mundo, tem sido um dilema para grandes festivais repensarem as realizações dessas produções. Fora do Brasil, por exemplo, o Coachella foi adiado para outubro após confirmação de contaminação de um paciente na cidade de Indio, na Califórnia.
Perto do Brasil, na Argentina, autoridades do país estudam o cancelamento ou adiamento do festival Lollapalooza, que acontece ainda este mês, na capital Buenos Aires. Em outras localidades, houve-se ainda o cancelamento de edições e festivais, como o SWSX, Ultra Music e Tomorrowland, famosos festivais voltados para música eletrônica, tiveram suas edições anuais canceladas.
O medo que se espalha em todo o mundo também chegou nas produções dos artistas. Nomes como Miley Cyrus e Madonna cancelaram apresentações que fariam em diversos lugares do mundo. Mas o que isso significa? Que toda a estratégia global de grandes eventos está sendo refeita.
Pandemia
Nesta quarta-feira (12), a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevou os índices de periculosidade da propagação do novo vírus para uma pandemia. Segundo a organização, os esforços dos governos em todo o mundo para conter o avanço da doença, não estão sendo satisfatórios. Assim como no Brasil, em outras nações, o número de infectados sobe gradativamente, conforme a Argentina, que registrou a primeira morte devido à infecção com o Covid-19 nesta semana.
Como se deve ser, a preocupação é global e os impactos financeiros incalculáveis. Segundo um registro da edição norte-americana da revista Rolling Stones, a perda de receita apenas no entretenimento musical irá superar o valor de 5 bilhões de dólares, com cancelamentos e adiamentos.
O que muda por aqui?
O Brasil virou um celeiro para a realização e passagem das turnês mais importantes de artistas globais. Foi aqui, por exemplo, que Katy Perry registrou o maior número de público em sua última turnê, a “Witness: The Tour“, que rendeu shows memoráveis para a artista. Outros grandes nomes fizeram do país seu reduto, como o fenômeno Fifth Harmony e Demi Lovato, que tinham no país presença anual quase que confirmada.
Muitas dívidas pairam ainda sobre a edição brasileira do festival Lollapalooza, que acontece entre os dias 3 e 5 de abril, no autódromo de Interlagos, em São Paulo. Com grandes nomes no line-up, como Guns ‘N Roses, Lana Del Rey, LAUV, Rita Ora, Pabllo Vittar, Travis Scott, Martin Garrix, The Strokes, entre outros, o evento segue confirmado e anunciou a lista de shows por horários. Já, se ocorrer o cancelamento da edição argentina do festival, é bem capaz que haja um adiamento também nas edições do Chile e do Brasil, assim como o Festival Caracol, na Colômbia, que é uma espécie de Lollapalooza do país.
Assim, outros shows seguem confirmados até segunda ordem. São eles a passagem da nova turnê de Taylor Swift por São Paulo, em junho, o retorno dos Backstreet Boys ao Brasil, com shows a partir desta sexta-feira (13), no Rio de Janeiro, The Offspring, McFly, além das Lolla Parties, que contarão com apresentações solo de City and Color, LAUV, Rita Ora, The Lumineers, entre outros.
Para fornecer as melhores experiências, usamos tecnologias como cookies para armazenar e/ou acessar informações do dispositivo. O consentimento para essas tecnologias nos permitirá processar dados como comportamento de navegação ou IDs exclusivos neste site. Não consentir ou retirar o consentimento pode afetar negativamente certos recursos e funções.