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Logo depois, “O Grande Circo Místico“, que levou o troféu Grande Otelo em Melhor Direção de Fotografia, Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Direção de Arte, Melhor Figurino, Melhor Maquiagem e Melhor Efeito Visual. O terceiro filme com mais estatuetas foi “Chacrinha: O Velho Guerreiro“, que levou os prêmios de Melhor Ator, Melhor Som e Melhor Longa-Metragem de Ficção – Voto Popular.
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Este ano, o GP premiou em 34 categorias, sendo quatro inéditas: melhor filme ibero-americano lançado no Brasil e as melhores séries brasileiras de produção independente de ficção, documentário e animação exibidas na TV por assinatura e no OTT (veja abaixo a lista completa). A disputa reuniu 74 longas de ficção, 67 longas documentários, dois longas infantis, 55 curtas nacionais, além de 43 longas estrangeiros e 11 longas ibero-americanos. Ao todo, 1986 profissionais foram inscritos na disputa e mais de 200 concorreram ao Troféu Grande Otelo.
Com transmissão ao vivo para todo o país pelo Canal Brasil, a cerimônia dirigida por Ivan Sugahara e apresentada por Rodrigo Pandolfo, André Ramiro e Juliana Linhares teve como pontos altos a homenagem à Zezé Motta, que recebeu o prêmio pelas mãos de Lázaro Ramos e Tais Araújo, enaltecendo sua militância à causa negra nas artes. A platéia também se emocionou com a apresentação de Ney Matogrosso, que cantou “Um Pouco de Calor”, trilha do filme “Ralé” (2015), estrelado pelo próprio cantor. Em uma cerimônia conduzida pelo casamento entre música e cinema e embalada por algumas das principais canções originais especialmente produzidas para produções cinematográficas, João Gilberto – o pai da Bossa Nova – foi lembrado com ‘Chega de Saudade’, interpretada por Ayrton Montarroyos.
A cerimônia teve a presença de cineastas, atrizes, atores, produtores, distribuidores, exibidores, profissionais do audiovisual e de autoridades como o prefeito de São Paulo, Bruno Covas; o secretário de Cultura do Município de São Paulo, Alê Youssef; o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo, Sérgio Sá Leitão; e Lais Bodanzky, presidente da Spcine.
A Academia Brasileira de Cinema é presidida por Jorge Peregrino e a diretoria é composta por Paulo Mendonça (diretor vice-presidente), Bárbara Paz (diretora secretária), Alexandre Duvivier (diretor financeiro) e Iafa Britz (diretora social).
A votação sigilosa da premiação teve apuração da PWC.
OS VENCEDORES DO GRANDE PRÊMIO DO CINEMA BRASILEIRO 2019
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
BENZINHO, de Gustavo Pizzi.
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
EX PAJÉ, de Luiz Bolognesi.
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
DETETIVES DO PRÉDIO AZUL 2 – O MISTÉRIO ITALIANO, de Viviane Jundi.
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
MINHA VIDA EM MARTE, de Susana Garcia.
MELHOR DIREÇÃO
GUSTAVO PIZZI, por Benzinho
MELHOR ATRIZ
KARINE TELES, por Benzinho
MELHOR ATOR
STEPAN NERCESSIAN, por Chacrinha: O Velho Guerreiro (de Andrucha Waddigton)
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
ADRIANA ESTEVES, por Benzinho
MELHOR ATOR COADJUVANTE
MATHEUS NACHTERGAELE, por O Nome da Morte (de Henrique Goldman)
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
GUSTAVO HADBA, ABC, por O Grande Circo Místico
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
KARINE TELES e GUSTAVO PIZZI, por Benzinho
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
CARLOS DIEGUES e GEORGE MOURA, por O Grande Circo Místico
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
ARTUR PINHEIRO, por O Grande Circo Místico
MELHOR FIGURINO
KIKA LOPES, por O Grande Circo Místico
MELHOR MAQUIAGEM
CATHERINE LEBLANC CARAES e EMMANUELLE FÈVRE, por O Grande Circo Místico
MELHOR EFEITO VISUAL
MARCELO SIQUEIRA, ABC e THIERRY DELOBEL, por O Grande Circo Místico
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
LIVIA SERPA, por Benzinho
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
GUSTAVO RIBEIRO e RODRIGO DE OLIVEIRA, por Todos os Paulos do Mundo
MELHOR SOM
JORGE SALDANHA, ARMANDO TORRES JR, ABC, ALESSANDRO LAROCA, EDUARDO VIRMOND LIMA e RENAN DEODATO, por Chacrinha: O Velho Guerreiro
MELHOR TRILHA SONORA ORIGINAL
ELZA SOARES e ALEXANDRE MARTINS, por My Name is Now, Elza Soares
MELHOR TRILHA SONORA
ZECA BALEIRO, por Paraiso Perdido (de Monique Gardenberg)
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
INFILTRADO NA KLAN/ Blackkklansman (EUA), de Spike Lee.
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
UMA NOITE DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro Brechner.
MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO – MENÇÃO HONROSA
PEIXONATA – O FILME
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
LÉ COM CRÉ, de Cassandra Reis
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
COR DE PELE, de Livia Perini
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
O ÓRFÃO, de Carolina Markowicz
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE ANIMAÇÃO
IRMÃO DO JOREL, de Juliano Enrico
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE DOCUMENTÁRIO
INHOTIM – ARTE PRESENTE
MELHOR SÉRIE BRASILEIRA DE FICÇÃO
ESCOLA DE GÊNIOS – 1ª TEMPORADA
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO – VOTO POPULAR
CHACRINHA: O VELHO GUERREIRO de Andrucha Waddington.
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO – VOTO POPULAR
MY NAME IS NOW, ELZA SOARES, de Elizabete Martins Campos
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO – VOTO POPULAR
NASCE UMA ESTRELA/A Star is Born (EUA), de Bradley Cooper.
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO – VOTO POPULAR
UMA NOITE DE 12 ANOS/La Noche de 12 Años (Argentina, Espanha, Uruguai), de Álvaro Brechner.
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