“Garota da Moto“: Joana (Maria Casadevall) é uma mulher corajosa que tem em sua moto a sua maior companheira. Para proteger o filho de ameaças do passado, se aventurou em duas rodas e garantiu o sustento da família como motogirl. Só que essa aparente paz está com os dias contados. Em “Garota da Moto“, da Mixer Films, filme produzido por João Daniel Tikhomiroff e dirigido por Luis Pinheiro, Joana e sua família estão em risco mais uma vez. O longa estreou no dia 23 de setembro.
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Na trama, Joana sempre esteve em estado de alerta, depois de passar anos fugindo de uma perseguição sem fim. Foi graças à vida como motogirl que se viu diante de muitas histórias e de muita gente perigosa. Com o passar do tempo e com o senso de justiça aguçado, ela sempre se arriscou para salvar alguém em perigo.
Até que, em suas andanças por São Paulo, se depara com uma situação de exploração de mão de obra feminina e um possível esquema de trabalho escravo. Com pouco tempo para agir, Joana resolve fazer justiça com as próprias mãos, sem saber que aquele gesto resultaria numa nova perseguição a ela e ao seu filho.
A ação é baseada na série homônima criada por David França Mendes e João Daniel Tikhomiroff, exibida em duas temporadas pelo SBT, Fox e Amazon Prime Video. Além de Maria Casadevall, o elenco reúne ainda Kevin Vechiatto, Naruna Costa, Murilo Grossi, Roberto Birindelli, Felipe Montanari, Duda Nagle, Fernanda Viacava, Tiago Amaral e Thiago Freitas. Com roteiro de David França Mendes, o longa é uma produção da Mixer Films e 20th Century Fox.
Série Ilha e Ferro (TV Globo)
A primeira temporada de ‘Ilha de Ferro‘ estrou contando a história de uma equipe de petroleiros que se divide entre os dilemas em terra firme e o clima de ebulição em alto-mar. Nesse contexto está Júlia (Maria Casadevall), engenheira que assume a gerência da plataforma PLT-137, desencadeando a contrariedade – e a paixão – de Dante (Cauã Reymond), preterido do cargo.
Disciplinada e valente, ela enfrenta o ambiente hostil e misógino do trabalho em alto-mar, enquanto arrasta uma culpa pela queda fatal do marido durante uma escalada. Vinda de uma família que entende de petróleo, é neta do presidente do Sindicato dos Petroleiros, João Bravo (Osmar Prado) e filha do Ministro de Minas e Energia, Horácio Bravo (Herbert Richers Jr.).
Uma superprodução que mistura ação, drama, aventura e romance em uma história cheia de adrenalina e emoções inflamáveis. ‘Ilha de Ferro’ é criada e escrita por Max Mallmann e Adriana Lunardi, com supervisão de Mauro Wilson, e tem direção artística e geral de Afonso Poyart, e direção de Roberta Richard e Guga Sander. A obra, exibida originalmente no Globoplay, vai ao ar na TV Globo a partir desta segunda-feira, 9 de agosto, às segundas e quartas após ‘Império’; às terças depois de ‘The Masked Singer Brasil’; às quintas na sequência de ‘Sob Pressão’; e às sextas após ‘Globo Repórter’.
Confira a entrevista com a Maria Casadevall, na íntegra:
1- Conta sobre seu personagem no filme “Garota da Moto”, como foi viver uma motogirl?
Joana é uma mulher exausta por estar em uma fuga permanente, de si mesma e dos outros, que está numa situação de trabalho precária para sustentar o filho até que o fato de presenciar uma situação de violência contra outras mulheres desencadeia mais uma série de perseguições em sua vida.
2- Você se inspirou em alguém para compor o personagem?
Sobretudo em mulheres heroínas comuns do dia a dia, trabalhadoras, mães solos que conheço e que observo ao meu redor ou na vida de forma geral mas também em algumas “heroínas” da ficção como no filme Atômica, na Tank Girl dos quadrinhos e na personagem da Uma Thurman de Kill Bill, entre outras.
3- Sobre a série “Ilha de Ferro”, a mesma traz um contexto de desafios. Como foi viver a Júlia?
Foi uma experiência de muitos aprendizados profissionais e pessoais, sobre como se comportar em ambientes de risco sem viver sob tensão permanente, sobre manter a agilidade e a cabeça fria para resolução de problemas que parecem insolucionáveis, sobre a importância do afeto e do respeito nas relações de trabalho e como a falta disso pode desestabilizar uma equipe inteira e etc. Julia é uma gerente de plataforma, formada em engenharia, uma profissional, e sua primeira experiência offshore é uma responsabilidade que ela está totalmente apta a assumir, porém, por ser uma mulher inserida neste contexto masculinizado, além de todos os desafios profissionais é também obrigada a lidar cotidianamente com o machismo instituído neste meio para garantir o espaço de atuação que lhe é de direito.
4- Como foi trabalhar ao lado de Cauã Reymond, Osmar Prado e todo esse elenco maravilhoso?
Uma experiência de aprendizados, certamente.
5- Sobre projetos futuros, está trabalhando em algo?
O filme Garota da Moto esteve nos Cinemas há pouco tempo e espero que em breve esteja também disponível nas plataformas, estou também em processo de preparação para uma nova série, entre outras coisas que ainda estão em processo de maturação, dentro e fora da minha cabeça.
6- A série, que tem duas temporadas, tem momentos muito intensos, de ação, e cenas gravadas em uma plataforma de petróleo. Como foi essa experiência para você?
Foi uma experiência de muitos ensinamentos profissionais e pessoais sobre como se comportar em ambientes de risco sem viver sob tensão permanente, sobre manter a agilidade e a cabeça fria para resolução de problemas que parecem insolucionáveis, sobre a importância do afeto e do respeito nas relações de trabalho e como a falta disso pode desestabilizar uma equipe inteira e etc.
7- Como foi a experiência de mergulhar em uma personagem tão empoderada, forte, com história de vida cheia de desafios? Foi seu papel mais complexo?
Todo papel é sempre muito complexo, construir memórias e a partir daí achar um corpo e uma voz que são o resultado dessas vivências e que se revelam através de cada gesto deste ser, é sempre muito complexo, por isso acredito que a força que ela demonstra vem justamente desse passado e dos desafios enfrentados que a fizeram chegar até ali onde ela está agora. Além de toda formulação da psique desta personagem, Julia me trouxe também desafios concretos, como sua experiência na escalada esportiva, todo treinamento a que fomos submetidos para estarmos em uma plataforma de petróleo, como combate a incêndio, salvatagem, primeiros socorros e etc.
8- Na série Ilha de Ferro, exibida pelo Globoplay, você interpreta Julia, uma estudante de Engenharia do Petróleo, a nova gerente. Como está sendo esse projeto?
Julia é uma gerente de plataforma já formada em engenharia, uma profissional. Sua primeira experiência offshore é uma responsabilidade que ela está totalmente apta a assumir, porém, por ser uma mulher inserida neste contexto masculinizado, além de todos os desafios profissionais é também obrigada a lidar cotidianamente com o machismo instituído neste meio para garantir o espaço de atuação que lhe é de direito. Este foi um projeto em que me identifiquei muito com a postura política e ideológica da personagem, neta de um lutador e líder das lutas sindicais dos anos 70 pela nacionalização do petróleo, Júlia se coloca contra as políticas de privatização e venda das tecnologias nacionais para empresas estrangeiras.
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