The Town: Green Day, Pitty, Iggy Pop e mais se unem em noite inesquecível no Dia do Rock

No último domingo, Dia Mundial do Rock, o The Town compartilhou com o público os preparativos para receber uma noite histórica em que o rock e o punk serão os protagonistas da Cidade da Música. No dia 7 de setembro, o festival se tornará o epicentro de uma das maiores homenagens já feitas aos gêneros no país, reunindo grandes artistas internacionais e nacionais em uma programação inédita, potente e memorável. Com a contagem regressiva já iniciada, as atrações também entram no clima e compartilham suas expectativas, emoções e preparativos para o que promete ser um dos encontros mais marcantes dessas vertentes da música no Brasil. Vale lembrar que o público que quiser viver essa celebração de perto já pode garantir seu ingresso pela plataforma da Ticketmaster Brasil.

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No palco Skyline, o headliner é o lendário Green Day, trio formado por Billie Joe Armstrong, Mike Dirnt e Tré Cool, que farão um show recheado de hits multiplatina como “American Idiot”, “Boulevard Of Broken Dreams”, “Wake Me Up When September Ends” e “21 Guns”. Dividindo o palco com eles, o Skyline recebe Steve Jones, Paul Cook e Glen Matlock dos Sex Pistols featuring Frank Carter. Donos de hits atemporais como “Anarchy in the U.K.” e “God Save the Queen”, do lendário álbum “Never Mind the Bollocks, Here’s the Sex Pistols”, o grupo deu voz a milhares de jovens da época, tornando-se a trilha sonora principal de uma verdadeira revolução cultural.

O dia conta ainda com um dos maiores e mais distintos vocalistas de heavy metal de todos os tempos, Bruce Dickinson, que além de sua carreira na icônica banda Iron Maiden, traz sua apresentação solo que promete surpresas para seus fãs. Ao comentar sobre sua vinda ao The Town, Bruce Dickinson fez alusão ao lendário show do Iron Maiden na primeira edição do Rock in Rio, em 1985, quando machucou o rosto no palco: “Eu estarei no The Town, no festival em São Paulo, e o que vocês podem esperar? Bem, suor, e espero que não muito sangue, mas talvez um pouquinho, e certamente algumas lágrimas”, brinca Bruce.

Abrindo o Skyline nesta data, Capital Inicial vai agitar a Cidade da Música em um show repleto de hits. Em mais de 40 anos de carreira o Capital Inicial conseguiu fazer o cross-over e entrar no lar dos brasileiros devido a sua relevância e a seu extenso repertório de hits. Dinho Ouro Preto, vocalista da banda, fala com paixão sobre o papel do rock em sua vida e compartilha a emoção de dividir o palco com lendas que o influenciaram desde a adolescência: “O rock mudou a minha vida. Ele faz parte de mim desde a minha infância. Às vezes parece ser a única coisa constante num mundo que parece estar sempre a um passo do desastre. Acho que isso vale para milhões e milhões de pessoas ao redor do planeta. Rock é um universo inteiro – não importa o seu estado de espírito, você vai encontrar nele a sua voz. O rock é elástico, nele cabem infinitas tendências. O rock é transformador. O rock é inovador. O rock se reinventa sem parar. O rock contribui, ele é generoso. Ele é eletrificado e eletrificante – é capaz de incendiar uma plateia. Como disse o Neil Young – ‘o rock nunca vai morrer.’ Ter a sorte de tocar na mesma noite que vários dos meus heróis musicais de muitos anos, é um privilégio que me enche de energia e expectativa – mal posso esperar pelo dia 7/9. Acho que esse dia vai ser inesquecível pra todas as pessoas que estiverem lá. Tocar na mesma noite que Iggy Pop, Sex Pistols e Green Day parece quase um sonho. Quem diria? Eu que ouço esses caras desde a minha adolescência, vou passar mal se eu tiver a sorte de poder falar com eles. Mas isso é o de menos, o importante é fazer parte da festa – essa sim, é imperdível.” Dinho Ouro Preto, vocalista do Capital Inicial.

O The One traz uma curadoria afiada, conectando o punk com suas diferentes manifestações culturais. Amplamente reconhecido como um dos artistas de palco mais dinâmicos de todos os tempos, Iggy Pop, headliner do espaço, representa o punk dos anos 70 e o grunge dos anos 90, construindo uma carreira lendária. Antes dele, Pitty representa o rock nacional com a força de sua voz e sua trajetória de sucesso e repleta de hits. Já o CPM22, uma das maiores bandas de rock do país, vai agitar o público em um show memorável, com diversos sucessos que marcaram gerações de brasileiros. A primeira atração do dia no The One será um encontro inédito que traz o punk rock raiz de São Paulo: Inocentes & Supla.

Clemente, ícone do punk nacional e vocalista e guitarrista do Inocentes, celebra o Dia Mundial do Rock com entusiasmo e destaca a importância histórica da estreia da banda em um festival da grandiosidade do The Town “Essa semana é superimportante. Semana do Dia Mundial do Rock, que foi criado para celebrar esse estilo que representou a juventude nos últimos 50 anos. É hora da gente celebrar esse dia especial e, claro, esperando chegar setembro. Dia do The Town! Dia 7 de Setembro, a gente toca no The Town, Inocentes & Supla. Vai ser um momento importante pra gente. Primeira vez num festival desse tamanho, desse porte. Pra gente, esse vai ser esse vai ser o Dia Mundial do Rock”. Já Supla demonstra sua empolgação com o dia que será histórico no The Town: “Eu já estou mais do que preparado para o show no dia 7 no The Town. Supla e Inocentes. Vamos estar muito loucos numa maravilhosa noite de punk rock. Hoje é Dia do Rock? Não! For me every day it’s rock and roll day. Punk rock forever, come on kids!”.

No palco Factory, acontece a estreia da banda Tihuana no The Town. O grupo responsável por músicas de sucesso, como “Tropa de Elite”, será headliner do espaço e traz uma apresentação que faz parte da turnê comemorativa de despedida da banda. O público também vai vivenciar o show da cantora, compositora, percussionista, poeta e atriz brasileira, Karina Burh. Logo antes, a Ready To Be Hated, recém-formada pelo lendário baixista Luis Mariutti, Thiago Bianchi (vocal) e Fernando Quesada (multi-instrumentista), além de Rodrigo Oliveira (bateria), o grupo começou com força total, impactando o cenário do metal brasileiro e internacional. A abertura do espaço fica por conta do grupo The Mönic, banda formada só por mulheres — Ale Labelle (guitarra e voz), Dani Buarque (guitarra e voz), Joan Bedin (baixo e voz) e Thiago Coiote (bateria e voz) — que convida Raidol para uma apresentação que une o rock contemporâneo paulista com o pop amazônico autêntico e cheio de influências regionais, prometendo uma experiência musical única e vibrante.

Já o Black Pantera é a principal atração do Quebrada. Formada em 2014 pelos irmãos Charles Gama (guitarra e vocal) e Chaene da Gama (baixo e vocal) e Rodrigo Pancho (bateria), a banda mineira une elementos do crossover, groove, funk, thrash metal e hardcore ao ativismo, e a competência do trabalho reconhecido cada vez mais nestes 10 anos, se mostrando uma das mais relevantes bandas do cenário underground nos últimos tempos.

Representando a potência do metal punk com discurso afiado e representatividade, Chaene da Gama, do Black Pantera, exalta as raízes do rock, sua capacidade de transformação e a importância de ocupar o palco do The Town com orgulho e resistência: “Temos vivido 24 horas por dia esse tal Rock n roll, que também tem origem em nossa ancestralidade. É bom termos um dia específico para lembrar todo mundo que o Rock n roll está mais do que vivo, ele resiste, se reinventa e renasce. 07/9 outra data importante para a nossa história, nós vamos estar celebrando a independência com muito Rock n roll, no The Town, ao lado de amigos e bandas que ouvimos e amamos. Feliz dia Mundial do Rock família.”

Logo antes, a Punho de Mahin, banda Afro Punk nascida em novembro de 2018, fará um show arrepiante convidando MC Taya. A Punho de Mahin trará ao The Town um Punk direto com referências ao Hardcore, um tempero D-beat e um rico conteúdo lírico, reforçando a luta contra o racismo, repressão às minorias subjugadas, intolerância, violência policial e demais mazelas sociais. Já MC TAYA é uma banda de nu metal que mistura elementos estéticos e sonoridades do funk brasileiro, rap e trap ao metal, no qual ela chama de FOCK para simbolizar a mistura de funk+rock. Fazendo uma fusão sonora única que está trazendo inovação ao cenário do rock nacional criando um novo movimento: o METAL MANDRAKE.