Rock

The Sword lança novo álbum, ‘Used Future’, em março

The Sword. Foto: Divulgação.

Com um nome icônico como “The Sword” (“A Espada”, em tradução livre), é fácil perceber como esta banda tem ideais subjetivos e irreais. Ícones são exemplos fixos, eternos e imutáveis. E, neste caso, o simbolismo intencional parecia óbvio. Como uma banda com um nome como este, que estreou com o clássico instantâneo Age of Winters (2006), e seguiu com Gods of the Earth (2008), não estaria pronta para dominar o heavy metal? É por isso que a espada foi escolhida, um símbolo de poder passado por diversas gerações na história mundial.

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Após o impressionante sucesso dos dois primeiros discos, produzidos pela própria banda, a ambiciosa ópera rock de ficção-científica, Warp Riders (2010), com produção de Matt Bayles (Mastodon, Minus the Bear), fez com que o grupo explorasse um novo território conceitual. O trabalho continuous em Apocryphon (2012), produzido por J. Robbins (Clutch, Texas Is The Reason). O álbum, que foi o primeiro a ser lançado pela Razor & Tie e a estreia do baterista Santiago Vela III, alcançou a 17º posição do Top 200 da Billboard.

O quinto disco da banda, High Country (2015), nasceu de uma necessidade criativa do fundador e primeiro compositor do The Sword, John Cronise, de explorar novos territórios. Ele se mudou de Austin, no Texas, para a Carolina do Norte e levou o som da banda, como dito pela Rolling Stone na época, para a “direção do rock clássico, algo próximo do Thin Lizzy ou do ZZ Top.” High Country, disco acústico que saiu no ano seguinte, seguiu os mesmos passos do trabalho antecessor.

Agora, em 2018, Cronise, Vela, o guitarrista Kyle Shutt e o baixista/tecladista Bryan Richie se preparam para o lançamento de Used Future, com lançamento marcado para 23 de Março. Para o sexto disco, o grupo está buscando um estilo de rock clássico ainda mais icônico e contagiante. Com melodias refinadas, grandes riffs e ganchos inesquecíveis, Used Future é o disco mais maduro da banda até agora.

Mais do que uma coleção de músicas, o disco segue o estilo dos grandes álbuns de rock dos anos 1970 – uma jornada musical, que deve ser experimentada do início ao final. O produtor Tucker Martine (My Morning Jacket, First Aid Kit) fez questão de incluir alguns dos trabalhos mais experimentais da banda para provocar uma experiência cinematográfica. 

Used Future faz referência aos clássicos trabalhos de Led Zeppelin, Pink Floyd, Tom Petty e outros. O trabalho tem um som poderoso, que é cru e refinado ao mesmo tempo, graças ao trabalho de Martine e do engenheiro de som Brian Lucey (The Black Keys, Ghost). A estética sonora do LP pode ser observada no single principal, “Deadly Nightshade”, descrito pelo Revolver como um “marcante scuzz-rock no estilo de T.Rex.”

Mesmo após tantos anos de carreira, ainda é difícil de descrever o The Sword, que normalmente é adjetivado com termos como “retrô” e “stoner”. Como todos os outros trabalhos da banda, Used Future transcende barreiras tão limitadas. É rock and roll do século 21, que carrega a tradição do gênero do século 20, acabando em um som único que se destaca no mercado musical de hoje.

The Sword. Foto: Divulgação.

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