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SP-Arte volta ao Ibirapuera com centenas de galerias e público animado
Depois de 2 anos, a SP-Arte, maior feira de artes da América Latina, retornou ao seu lugar de origem, o prédio da Fundação Bienal no Parque do Ibirapuera. Em cartaz até o próximo domingo (10).
A 18ª edição da feira reúne 133 galerias, sendo 92 nacionais , nove internacionais e 32 galerias de design. Uma das novidades desta edição é o setor Radar SP-Arte que traz a participação de ONGS e de artistas autônomos. Entre eles, está a Casa Chama, que possui artistas trans, alem de obras de indígenas do Xingu.
O local também apresenta a mostra Arte Natureza: ressignificar para viver, com artistas que produzem obras reflexivas sobre a sustentabilidade, como Frans Krajcberg, falecido em 2017 e que se destacou pelas esculturas de madeira, além de Daiara Tukano, ativista indígena.
A feira traz galerias tradicionais, como Luisa Strina (SP), Fortes D’Aloia & Gabriel (SP — RJ), A Gentil Carioca (RJ — SP), Mendes Wood DM (SP — NY — Bruxelas), Nara Roesler (SP — NY — RJ), Galeria Jaqueline Martins (SP — Bruxelas), Dan Galeria (SP) e Galeria Ipanema (RJ).
Além disso, o local também traz pela primeira vez as galerias Marco Zero, de Pernambuco, e a Galeria Marli Matsumoto (SP), aberta no ano passado apresentando artistas consolidados e emergentes.
Como destaques internacionais, estão a Galleria Continua (que atua no Brasil, além de Itália, China, Canadá, Cuba e França); a Galería SUR e a Galeria de las Misiones (Uruguai); a Buenos Aires Fine Arts (Argentina); a Zielinsky (Espanha); a Lamb Arts (Reino Unido) e duas importantes galerias dos Estados Unidos: Opera Gallery e Piero Atchugarry Gallery.
Na feira é possível comprar obras de todos os preços, de R$ 5 mil até R$ 12 milhões. Entre as obras mais caras está a pintura “Blue Sauna”, de Varejão, avaliada entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões e duas obras impressionantes do escultor inglês de origem indiana Anish Kapoor, também avaliadas em R$ 6 milhões.