Mergulhando em si mesmo para não afundar, Sergiopí lança nesta quinta-feira (29) a viciante e metafórica “Viro Onda (No Azul Do Teu Mar)”, terceira parte de uma trilogia de singles autorais que acessam memórias ruidosas sobre um ex-amor. A atmosférica “Sons de Ressaca” e a catártica “Samba Hostil” completam a trinca.
- Margareth Menezes relança álbuns ‘Naturalmente Acústico’ e ‘Naturalmente’
- Ella Medrá estreia clipe de ‘Sim ou Não’ e encerra trilogia sobre flerte e decepção
- Luan Santana inaugura nova etapa lunar com o single ‘Parece’
Composta e produzida por Sergiopí (voz, vocais, microKORG) e Marco Bombom (baixo elétrico, guitarras), “Viro Onda (No Azul Do Teu Mar)” é uma viagem sensorial através das influências musicais do artista, que cita Prince e bossa nova na letra para fugir da “zona morta” em que o personagem se encontra. É nesse chamado “automergulho” que o artista disseca suas dores com seus falsetes bem mixados e uma impressionante fluidez pop que também remete a nomes como Guilherme Arantes, Babyface e George Michael. O registro, cuja pré-produção foi gravada “ao vivo” no estúdio, também traz participação dos músicos Diogo Macedo (bateria, percussão) e Hiroshi Mizutani (piano elétrico).
“Samba Hostil”, também de autoria de Sergiopí com Marco Bombom, traz uma fusão orgânica de gêneros como trip hop, soul e samba que convergem entre si e equalizam o inventivo arranjo de base com os vocais do artista, ouvidos em sobreposições harmônicas que remetem ao R&B dos anos 1990. Dessa vez o artista ressurge mais assertivo e menos vulnerável em versos como “Leva teu samba pra longe daqui/Que fez geometria com a minha dor/Leva teu samba pra longe daqui, por favor”. “Sons de Ressaca”, primeiro single da trilogia, é uma coautoria de Sergiopí com Marcelo Frota (MOMO.), músico baseado em Londres conhecido por suas experimentações musicais refinadas. Cheio de nuances e sutilezas, o registro produzido por Sergiopí (voz, vocais, Korg Prologue 8, Prophet-5) e Hiroshi Mizutani (Korg Polysix, Roland TR-06, Moog One) emula uma sonoridade oitentista ao ecoar a trilha sonora de Blade Runner, mas sempre através de lentes delicadamente contemporâneas. Alex Gaspar tocou violão de aço. Impossível não se deixar levar pelas paisagens sonoras de Sergiopí, que nos convida a refletir sobre a vida em versos como “Eles beberam tanto/Que o amor inundou a cidade/Que amanheceu ressaca”; e “Você que pensa muito/E não para de pensar/Cuidado pois pensar demais é ineficaz”.
As três faixas foram mixadas e masterizadas por Diogo Macedo e Carlos Freitas, respectivamente. As vozes foram captadas por Tuta Macedo, no EmeStudio.
Conhecido por subverter ideias e sonoridades – a revista Rolling Stone já disse que “suas músicas são envolventes e que parecem ficção científica, algo de Dark (série da Netflix)” – o artista já lançou dois discos autorais, ‘Auradelic’ (2020) e ‘Meu Pop é Black Power’ (2015), e um de releituras, ‘Praeteritum’ (2022). Sergiopí já colaborou também com nomes como Kassin, Denitia, Wado, Banda Tereza e Patricia Marx.
Olá, seja bem-vinde ao universo do Portal PopNow! A partir de agora você receberá notícias fresquinhas e selecionadas para você estar por dentro de tudo o que acontece no mundo musical, de cinema, TV e entretenimento em geral. Venha com a gente! PopNow - Know-how Pop