Rap/Hip Hop
Sean ‘Diddy’ Combs processa Courtney Burgess, Ariel Mitchell e NewsNation por difamação
Sean “Diddy” Combs entrou com um processo de difamação de $50 milhões contra um homem que alegou ter vídeos mostrando o magnata abusando sexualmente de celebridades e menores embriagados, o que, segundo seus advogados, pode prejudicar seu julgamento iminente.
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De acordo com a Variety, o processo, movido na última quarta-feira em Nova York, inclui Courtney Burgess, que foi convocado a depor no grande júri do caso de Combs, sua advogada Ariel Mitchell e a Nexstar Media (que controla o NewsNation). Os advogados de Combs acusam os réus de espalharem “mentiras absurdas” e afirmam que os vídeos que alegam possuir não existem.
“Sean ‘Diddy’ Combs está se posicionando contra as falsidades maliciosas criadas e divulgadas por indivíduos que buscam lucrar às suas custas”, disse Erica Wolff, advogada de Combs. “Esses réus fabricaram e disseminaram mentiras com total desrespeito pela verdade. Suas falsas alegações afetaram a percepção pública e contaminam o júri. Esta queixa serve como um alerta de que tais mentiras intencionais, que comprometem o direito de Combs a um julgamento justo, não serão mais toleradas.”
Burgess, que afirma ser veterano da música, alegou que Kim Porter lhe entregou gravações ilícitas de Combs e uma cópia de suas memórias. O processo refuta as acusações, destacando que Burgess nunca conheceu Combs e que ninguém próximo a Porter ouviu falar dele. Ação também menciona uma aparição de Burgess em um podcast em outubro de 2024, onde fez alegações falsas contra Combs, incluindo um foto de Justin Bieber. Além disso, acusa Burgess de vender uma biografia falsa de Porter. Mitchell é citada no processo por sua colaboração com Burgess em setembro de 2024 e por sua participação no documentário do Peacock.
O processo descreve Mitchell como uma advogada envolvida em casos contra artistas como Chris Brown e Trey Songz. Representantes de Combs afirmam que, em entrevista ao NewsNation, Mitchell afirmou que fitas estavam circulando em Hollywood e que uma pessoa tentou vender um vídeo antes de ser divulgado publicamente.
Mitchell afirmou que Combs estava em um vídeo “pornográfico” com outra pessoa “mais famosa” e confirmou a existência do material. Ela também alegou ter um boletim de ocorrência de uma cliente que acusava Combs de agressão em 2018, mas não apresentou o relatório ao entrar com o processo, e a polícia local considerou as alegações infundadas.
O processo menciona uma entrevista de outubro de 2024 no NewsNation, onde Burgess repetiu suas alegações, e o apresentador afirmou conhecer celebridades em vídeos falsos. O processo afirma que isso foi dito com desconsideração pela verdade, pois os vídeos não existem. Combs, preso e aguardando julgamento, busca $50 milhões em danos.