Rock in Rio
Rock in Rio 2024: primeiro final de semana repleto de hits e muita emoção; confira
As cem mil pessoas que foram à Cidade do Rock neste sábado desfrutaram de forma leve e alto-astral o festival, transformando o Rock in Rio em um cenário de nostalgia e diversão. Pelo gramado, muitos pais trouxeram seus filhos ao evento – incluindo muitas crianças que vieram pela primeira vez ao festival – criaram uma atmosfera de alegria compartilhada, com cangas espalhadas pelo gramado.
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O segundo dia do festival contou com uma programação dedicada ao pop rock, como o som vibrante de Imagine Dragons, o emocionante reencontro do NX Zero e os clássicos românticos de Lulu Santos, que reviveu sua história com o evento desde 1985. A noite encerrou com o DJ Snake, um dos maiores artistas da música eletrônica do mundo. Ao longo do dia, a organização anunciou que os ingressos para este domingo, 15, estão esgotados e que agora o público que quiser adquirir bilhetes para o evento pode comprar para dias 19 ou 21 de setembro.
Rock in Rio recebe no primeiro dia de festival nota 9 de avaliação do público
A estreia da edição de 40 anos do Rock in Rio recebeu 9 como nota média geral do público para a experiência na Cidade do Rock, em pesquisa presencial conduzida pelo instituto GFK. Mais de 67% do público avaliou entre 9 e 10 o primeiro dia de evento, sexta-feira, 13. Já para o espetáculo de fogos, a nota foi de 9.5, enquanto o espaço físico recebeu 9.3 e a limpeza 9,1. Os ingressos digitais, no aplicativo Quentro, se consolidam com grande sucesso nessa edição e receberam 9,3 do público. “Esta nota é um grande reconhecimento do público à qualidade da entrega do festival. Estamos trabalhando para promover a melhor experiência para os fãs em uma edição que celebra uma jornada de 40 anos. Trouxemos novas áreas, espaços ampliados, uma nova organização da Cidade do Rock. Tudo isso associado a um imenso desejo de transformar esta edição na melhor de todas”, afirma Luis Justo, CEO do Rock in Rio. A GFK, consultoria líder de inteligência de consumidor e mercado, é responsável por medir durante os sete dias de shows como está o sentimento das pessoas em relação às ativações e infraestrutura tanto do Rock in Rio como de alguns dos patrocinadores que marcam presença na Cidade do Rock.
Um dia na Cidade do Rock é muito pouco para garantir que todos os palcos e espaços sejam aproveitados
Da Rota 85 ao musical “Sonhos, Lama and Rock and Roll”, que teve as quatro sessões lotadas, o público teve à disposição uma infinidade de atrações que complementaram a experiência no maior festival de música e entretenimento do mundo. Entre os espectadores, Raiane, de 29 anos, celebrou seu aniversário de uma forma especial, assistindo a história do evento, musicada e contada desde a sua concepção: “Amei, chorei pra caramba, superou muito minhas expectativas. Amo musical e quis comemorar de todas as maneiras possíveis. Já fui em brinquedo, vim no musical e daqui a pouco vou ver show. Estou sozinha e quero aproveitar tudo”.
No Palco Mundo, Lulu Santos abriu o show com “Toda forma de amor” e tocou todos os seus principais hits. O artista relembrou sua apresentação em 1985 com um discurso emocionado e recebeu no palco a percussão Sinfônica Ambulante, além da participação especial de Gabriel O Pensador. Já a sueca Zara Larson, vestiu um cropped e com um shortinho em homenagem ao Brasil, encantou o público com seus sucessos. A artista ainda fez uma supresa e levou para o palco Dennis DJ para uma participação. Logo na sequência, Dennis se apresentou para uma plateia lotada no palco do Espaço Favela. Ainda no Palco Mundo, bastaram alguns segundos de assovio de “I ain´t Worried”, do One Republic, para os fãs ficarem em polvorosa com o início do show da banda americana, que tocou diversos hits de sua carreira. Mas a grande expectativa ficou por conta do Imagine Dragons, que entregou um show apoteótico. Dan Reynolds levou os fãs a loucura ao tocar sem camisa e ao segurar uma canga com a bandeira do Brasil. Com um show eletrizante, a banda de Las Vegas entregou os maiores sucessos como “Thunder” e “Believer”. Em um momento emocionante, o vocalista – diagnosticado com depressão – segurou um cartaz escrito “Your life is always worth living” (Sua vida sempre vale a pena ser vivida).
O Sunset trouxe com a mistura perfeita de ritmos como o Rock alternativo, pop e elementos da música brasileira. O Pato Fu trouxe de volta aos palcos a banda Penélope, com as integrantes da formação original Constança Scofield e Erika Martins. Com show de carisma e interação mágica entre os dois grupos, o encontro foi um verdadeiro presente para o público que vibrou ao som de sucessos como “Perdendo Dentes” e aproveitou o refresco e alívio do calor com os pulverizadores de água da Iguá na frente do palco. No entardecer, o blues tomou a Cidade do Rock por completo com o show de “Kingfish”. Grande voz do blues de sua geração, o artista hipnotizou o público no Palco Sunset com solos de guitarra de arrepiar e surpreendeu a todos quando tocou seu próprio instrumento (a guitarra) com a boca, produzindo um som único e deixando a plateia com sede por mais blues. Já banda britânica James não deixou por menos e o líder Tim Booth se jogou no público diversas vezes. Mas a noite era do NX Zero, em turnê de retorno aos palcos. A banda de rock de São Paulo lotou o espaço do gramado com um público que entoou as canções do início ao fim do show, como “Cedo ou Tarde”, que teve pausas para que o público desse voz a canção, e “Razões e Emoções” deu o tom final da volta dos artistas aos palcos.