Pop
Quebrada Queer, 1º coletivo de rap LGBTQIA+ do mundo, lança o álbum ‘HoloForte’
Chega às plataformas digitais nesta quinta-feira (28), “HoloForte”, primeiro álbum do coletivo Quebrada Queer, formado por Boombeat, Guigo, Harlley, Murillo Zyess e Tchelo Gomez. Em um retorno potente, após o lançamento de “ABC do QQ”, o álbum, patrocinado pela marca global Converse, chega acompanhado de videoclipe, que será lançado no dia 29/04.
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Em parceria com o SCRUFF, o aplicativo de relacionamentos da comunidade LGBTQIA+, também será lançado o clipe de Metralhada, com evento de lançamento em parceria com Galeria Café, no dia 27/04.
“Para a finalização do álbum, tivemos o apoio da Converse e a dedicação do Comboio Records na Captação e mixagem, além de NxName, que ficou com a masterização e pós produção, e isso foi fundamental, já que é uma das etapas mais importantes e que talvez mais precise de investimento e atenção, pois a qualidade do trabalho como um todo está diretamente ligada! Converse, é uma marca parceira de longa data, e, inclusive, temos muitos projetos lindos juntos, para esse ano”, afirma Tchelo.
O título “HoloForte” sugere a mistura etimológica das palavras “holograma” e “forte”, para apresentar uma visão futurista e tridimensional das pautas abordadas no álbum, trazendo à tona os assuntos do cotidiano da nossa sociedade e apresentando uma nova visão que sugere o olhar para os novos tempos, reconhecendo a importância do passado e sua origem (como em um holograma).
“A ideia do nome surgiu de uma reflexão que eu vinha fazendo a respeito do Quebrada como um todo sabe!? Desde nossa estreia, comecei a perceber a função que nós, enquanto grupo, tínhamos dentro desse cenário. O QQ sempre foi como uma espécie de holograma do futuro, a gente inconscientemente sempre refletiu (como um reflexo, mesmo), o que as diferentes quebradas desse Brasil poderiam ser e fazer de alguma forma. Sempre foram cinco reflexos, ideias, e possibilidades projetadas para o mundo, como um verdadeiro holograma. E isso foi se transformando numa potência, numa força maior depois que nos juntamos. Marcas importantes passaram a acreditar em nós, pessoas que sempre foram referências acreditando no que fazemos, e uma galera que também imaginava e projetava uma visão diferente pros seus futuros, conseguiram enxergar essa mensagem e passaram a fazer parte disso com a gente. E isso nos tornou mais fortes! Não tinha outro nome mais apropriado pra esse primeiro álbum. HOLOFORTE ! É perfeito” continua Guigo.
“HoloForte“, que conta com 10 faixas autorais, traz uma mistura de ritmos peculiares, combinações imprevisíveis e um novo olhar para o que tem na música popular brasileira. Transitando e misturando ritmos. O álbum, produzido por Apuke, Comboio Records, Skye e NxName ressignifica a construção de ritmos e sugere uma sonoridade global, tridimensional e forte, pois o futuro e a globalização da música está na mistura dos seus variados ritmos, estilos e elementos.
“Musicalmente, o Quebrada Queer se encontra em um local amplo, usando o rap como comunicação em batidas que sempre admiramos e achávamos distantes da nossa sonoridade de quando tudo começou. Isso é fruto do amadurecimento coletivo que passamos durante esses 3 anos, e tem sido libertador ouvir nossas vozes soando tão diferente”, conclui Harlley.
Perguntados sobre como foi a produção do álbum, afirmam: “Nosso processo de criação pro HoloForte foi muito mais dinâmico. Dessa vez, além da Apuke, tivemos outros beatmakers e produtores somando forças com a gente, diversificando ainda mais a experiência do álbum. O mais interessante, é que no final percebemos que todas as faixas se conectaram naturalmente, fazendo com que o álbum conte uma história. Você vai se divertir, dançar, celebrar, se apaixonar e se emocionar a cada track” comenta Murilo, e Luara continua: “Acredito que o fato das faixas se conectarem naturalmente é por todos estarmos muito presentes no curto processo de criação que tivemos. Não foram músicas feitas com muita distância de tempo uma da outra, o que acabou trazendo uma identidade mais sólida, que mesmo falando sobre assuntos diferentes, estávamos vivendo uma fase em específico, cada um de nós, transmitido em forma de música para um projeto que vai ser consumido e entendido como um todo.”