Brasil
‘Quando isso vai passar?’: Bryan Behr sugere reflexão em novo single
Bryan Behr surpreende seu público novamente com um lançamento sem muitos avisos. Depois de receber sua primeira indicação ao Grammy Latino e de participar presencialmente da premiação que aconteceu em Sevilha, no mês passado, o artista lança nesta quinta-feira mais um single. No dia 07 de dezembro, ele apresenta “Quando isso vai passar?”, que chega com clipe produzido pela Cave e gravado em São Paulo.
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Mostrando um lado mais maduro e urbano, assim como na recém-lançada “Não vejo a hora”, o novo trabalho tem um gancho visceral e fala sobre a experiência de vida, trazendo a ansiedade como questionamento. O título é uma pergunta para provocar e gerar uma reflexão, assim como a letra, sobre a anestesia que vivemos e a falta de sensibilidade, causada pela velocidade do nosso cotidiano e dos acontecimentos pessoais e também globais. “São 30 luas tentando entender a diferença entre olhar e ver. Quero enxergar o futuro pelo prisma para saber se 30 sóis conseguem decifrar esse mistério interestelar. Desaprender a sorrir enquanto o mundo desabar. Quando isso vai passar? Ou não vai passar?” canta o artista nessa canção intensa, mas com uma melodia viciante.
Seguindo essa narrativa, o clipe marca esse novo momento de Bryan mais cosmopolita e contemporâneo. Esse sentimento de impotência sobre movimentos cotidianos que a música aborda também foi retratado no audiovisual. O vídeo gravado em São Paulo usa como elementos de produção e edição cortes rápidos de cenas que mostram uma passagem de tempo, mesmos takes captados dia e noite. Mais uma vez o cantor e compositor vem como protagonista no projeto dirigido por Hideki e produzido pela Cave.
“A letra aborda ansiedade, dias e noites repetitivos. Na linguagem visual, buscamos refletir isso com mudanças de tempo na mesma cena, transmitindo a sensação de que, enquanto as coisas avançam, há uma prisão dentro desses momentos. Filmamos as mesmas cenas em diversas horas do dia, resultando em um videoclipe que exigiu várias diárias de gravação para capturar tudo que queríamos e transmitir essa sensação”, avalia o diretor Hideki.
“Essa música é a mais diferente de tudo que já criei, pois eu também estou me sentindo diferente de tudo que já fui. Ela fala da velocidade das coisas que vivemos e somos impactados diariamente. A minha geração é a mais impactada, que fica sabendo de tudo a todo momento e, querendo ou não, a gente tem uma sensação de impotência perante tantos acontecimentos. Todos os dias a gente lida com dificuldades e conflitos, mundiais e internos, e essa música sintetiza esses sentimentos de forma muito especial e objetiva”, comenta Bryan.