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PopEntrevista: Doctor Pheabes, do Lollapalooza

Doctor Pheabes/Divulgação.

Doctor Pheabes/Divulgação.

O Doctor Pheabes arrasou no Lollapalooza 2017! A banda paulista, formada por Fernando Parrillo (Magrão), Eduardo Parrillo (Parras), Fabio Ressio (Escocês) e Paulo Rogério Ressio (Paul) foi a primeira a se apresentar no Palco Skol no primeiro dia de festival, há uma semana.

Eles nos contaram um pouquinho de curiosidades sobre o grupo e da expectativa que tiveram no pré-show do #LollaBr. Vem conferir a nossa entrevista com eles abaixo!

Vocês têm referências como Led Zeppelin, Peter Frampton, Van Halen… O que planejam para o show do Lollapalooza?

Bom, além de termos uma hora de show – na edição anterior em que tocamos no “Lolla” tivemos 30 minutos -, o que nos dá a possibilidade de realizarmosuma apresentação mais completa do nosso trabalho, vamos apresentar o nosso novo álbum, o “Welcome to My House”, e também a energia das nossas backing vocalsGraça Cunha, Nanny Soul (ex-backings do programaSerginho Groisman) e Beth Mello, que trouxeram uma nova sonoridade para a banda.

Como está a expectativa para a apresentação?

Ah, a expectativa sempre é boa! Temos recebidos vários elogios sobre o álbum, sobre o novo videoclipe também. É sempre uma energia muito especial tocar nesses eventos musicais, e a gente espera que todos possam se divertir bastante.

Vocês já dividiram palco com Aerosmith, Whitesnake, Ratt, abriram shows de mestres como Guns n’ Roses, Rolling Stones e Black Sabbath, então estão acostumados com multidões, mas dá um frio na barriga? Qual desses shows vocês consideram como o mais memorável e por quê?

Sempre dá um frio na barriga. Cada show é uma experiência única e traz a sua emoção. Mas o mais memorável de todos, ao menos para mim, foi o Monsters of Rock – as duas edições das quais participamos com a Pheabes. Dá para ver que a galera aproveita intensamente o evento, acompanha todas as bandas do começo ao fim, vai pra curtir mesmo. É um público muito favorável para as bandas, pela vibração mesmo. Tocamos de manhã, com sol, bem diferente do cenário noturno dos outros shows, e foi excelente essa experiência! São cenas que ficarão gravadas pelo resto da vida em minha memória.

Vocês acabaram de lançar um clipe às vésperas do “Lolla”. Os fãs podem esperar algo de especial? 

Magrão: Além do repertório do nosso novo álbum, a gente vai fazer uma música cover, algo que não fazemos muito, de uma das bandas para as quais a gente já abriu. É legal também porque dá um espaço para as meninas saírem do backing vocal e assumirem os vocais, e o público sente toda a musicalidade delas e canta junto. É um momento bem especial no show.

Vocês já se apresentaram na edição 2015 do Lollapalooza. O que tem de novidade neste ano?

Como este ano a gente tem o dobro do tempo pra tocar, o show ficou mais estruturado, ganhou corpo. Vai dar para fazer uma sequência especial de sons, desde as mais agitadas até as baladas. Tenho certeza de que o show vai ser ótimo e a galera vai curtir.

No início do ano, o Doctor Pheabes fez uma turnê nos EUA. Quais foram as cidades que vocês tocaram e como foi a experiência?

Magrão: A gente tocou em Tampa, Orlando e St.Petersburg. Foi uma oportunidade incrível de tocar nos Estados Unidos, berço do hard rock. O pessoal entendemuito bem o som que você está fazendo, suas referências, porque eles estão familiarizados com o hard rock, o que torna muito fácil a leitura do público sobre o som que queremos passar.

Passado o Lollapalooza, quais as projeções e planos até dezembro? Nós vimos que tem um álbum recém-lançado. Podem falar mais sobre isso?

Virão mais apresentações, com certeza. Rock in Rio está aí, em setembro, mas acho que até lá vamos nos dedicar mais a tocar em lugares menores, mais intimistas. A vibração é outra, te dá uma oportunidade de interagir mais com o público, de sentir e de trocar mais com essa proximidade. É mais à vontade, para variar o clima do show.

O novo álbum foi criado em um momento diferente da banda. A gente não se programou para fazer um novo álbum, ele aconteceu. As músicas se formavam em meio aos ensaios, alguém sempre trazia uma ideia, a gente juntava e, quando via, estava lá. Aí, quando juntam três, quatro músicas já compostas você sabe que um álbum vem surgindo, porque o processo de criação não para e logo vem mais para completar. É legal destacar também a participação das meninas (backings), que trouxeram um brilho especial para as músicas. Nós quatro (Parras, Escocês, Paul e eu) compomos, mas a finalização da música se dá com a banda e as backings, que trazem uma vibração diferente nos vocais e completam o som com os arranjos de uma forma mais blues, soul, que é delas.

Doctor Pheabes é:

Fernando Parrillo (Magrão) – guitarra solo
Eduardo Parrillo (Parras) – guitarra/vocal
Fabio Ressio (Escocês) – baixo
Paulo Rogério Ressio (Paul) – bateria

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