PopEntrevista
Pedro Tirolli se destaca interpretando Chitãozinho na infância em ‘As Aventuras de José e Durval’
Imerso em música desde os 7 anos, Pedro Tirolli chega também ao audiovisual. Com apenas 12 anos, ele interpreta José, o (ainda criança) Chitãozinho, da dupla Chitãozinho e Xororó, na série “As Aventuras De José E Durval”, que estreia no Globoplay no dia 18 de agosto, ao lado de nomes como Rodrigo Simas – que interpreta o cantor na fase adulta -, Felipe Simas, Andréia Horta e Marco Ricca. Cantor com algumas composições autorais, Pedro surpreende não só pela atuação, mas também atingindo os complexos timbres do sertanejo.
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Vivendo o ídolo
Criado no interior de São Paulo, na cidade de Palmital, Tirolli teve suas bases musicais no sertanejo e conta ter crescido ouvindo Chitãozinho e Xororó e que jamais imaginaria dar vida ao ídolo nas telas um dia. “Só posso demonstrar gratidão e honra”, afirma.
Entre as vezes que Pedro se encontrou com a dupla, o ator teve boas conversas com Chitãozinho, “ele é sempre muito carinhoso. Lembro bem quando tocamos e cantamos para eles num set de filmagem em Santo Antônio de Posse/SP, que eles foram nos visitar, ele disse: ‘sua voz é muito parecida com a minha quando eu era criança’. Foi uma emoção muito grande!”
Planos para o futuro
Apaixonado pela atuação e feliz com o resultado da série, Tirolli afirma que quer viver o sonho de atuar e cantar. “São duas paixões que proporcionaram momentos mágicos para mim e se Deus quiser, continuarão proporcionando. A série despertou em mim o desejo de viver personagens distintos”.
Na música, novidades estão por vir. “Ainda tenho o hábito de compor e se tudo der certo, novas composições serão gravadas em breve”.
Confira a entrevista com Pedro Tirolli
- Conta um pouco sobre sua história com a música?
Meu avô materno tocava acordeon e meu bisavô paterno tocava violão em folia de Reis. E aos 7 anos de idade, meus pais que sempre foram inquietos e tentando descobrir os filhos, me colocaram da aula de violão. Consegui tocar uma música na primeira aula, e não parei mais. Toco viola caipira e arranho uma bateria e teclado. Faço aulas de canto também.
Uma curiosidade, no período da pandemia, fiz a composição de 10 músicas que gravamos e estão nas plataformas de streaming, apesar da minha voz estar bem diferente. Já tenho mais umas dez no papel.
- Você interpreta o personagem José, que é o Chitãozinho ainda criança, qual foi à sensação de estar ali vivendo um dos grandes ícones da música brasileira?
A melhor sensação possível, de felicidade, alegria, gratidão e muita responsabilidade. A parte da atuação, apesar de ser minha primeira vez foi mais tranquila. Mas o maior desafio foi aprender e gravar a segunda voz em estúdio, como se eu fosse o verdadeiro Chitãozinho na infância.
- Como surgiu o convite para o personagem e qual foi sua reação?
Foi um processo muito longo e com o dedo de Deus. O primeiro teste chegou à mim depois de uma pesquisa grande do produtor de elenco Alonso Zerbinato, eles analisaram centenas de crianças. Fiz mais ou menos uns seis, sete testes on line. Só depois de 5 meses que fui testado presencialmente por uma semana na O2 Filmes, é que tive a grande notícia da aprovação. Hugo Prata nosso diretor fez uma chamada de vídeo e nos deu a notícia, momento de choro e gratidão, meu pai tem esse momento filmado. Foi demais!
- Como as pessoas estão reagindo ao seu personagem? Quais mensagens você recebe?
Parece até uma coisa estranha, mas até hoje só tenho recebido mensagens de carinho, reconhecimento e de muita emoção. “Não li um cancelamento”! São comentários maravilhosos que me incentivam a continuar. Ganhei até fã clube! E não sei como, uma pessoa do centro do Brasil descobriu até o whatsapp da minha mãe para mandar uma mensagem de muito carinho.
- Além do Chitãozinho e Xororó, tem mais alguém que você se inspira no meio artístico?
Não tem como não citar Chitãozinho e Xororó que são minhas referências na música sertaneja, ainda agora conhecendo com mais intensidade toda essa linda história. Eles são ídolos e pessoas incríveis.
Gosto muito também do Daniel pelo artista, pela pessoa e da forma que ele conduz a carreira.
E uma pessoa que me vem muito na cabeça é o Sorocaba, da dupla com o Fernando. Ele sempre teve uma visão de futuro, de parcerias de sucesso, como no início “meteórico” com o Luan Santana que também admiro.
Mas sou bem eclético, adoro escutar e tocar The Beatles, Queen, Bruno Mars, John Mayer.
- Tem mais novidades que pode nos adiantar?
Tenho a previsão de participar de uma série, devemos gravar em outubro (logo você saberão) e tenho trabalhado muito em minhas composições. E como a arte se completa, atuar, cantar, tocar e compor já fazem parte do meu caminho que pretendo trilhar.