A morte de Ozzy Osbourne, ícone do heavy metal e ex-vocalista do Black Sabbath, gerou uma onda de comoção global nesta terça-feira (22). O cantor e compositor britânico faleceu aos 76 anos, cercado pela família, após anos enfrentando complicações decorrentes do Mal de Parkinson. A causa exata da morte não foi revelada, mas a informação foi confirmada pelo site TMZ.
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Há apenas duas semanas, Ozzy subiu ao palco ao lado dos antigos companheiros de Black Sabbath, em um show especial realizado no estádio Villa Park, em Birmingham, sua cidade natal. A apresentação foi marcada por fortes emoções e pela despedida simbólica de uma das bandas mais influentes do heavy metal.
Ozzy, conhecido como o “Príncipe das Trevas”, foi um dos artistas mais influentes da história do rock. Ganhou projeção mundial ao liderar o Black Sabbath, banda formada em 1968 na cidade de Birmingham, Inglaterra, ao lado de Tony Iommi, Geezer Butler e Bill Ward. Com a formação original, ajudou a moldar o som do heavy metal e lançou álbuns históricos como Paranoid (1970) e Master of Reality (1971).
Homenagens emocionadas
A notícia de sua morte mobilizou músicos e fãs ao redor do mundo. Ex-companheiros de banda foram às redes sociais prestar tributos emocionantes.
O baixista Geezer Butler, de 76 anos, escreveu:
“Adeus, querido amigo. Obrigado por todos estes anos. Nós nos divertimos muito. Quatro crianças de Aston. Quem diria, hein? Estou tão contente por termos feito uma última apresentação em Aston. Te amo.”
O baterista Bill Ward, de 77, também se despediu:
“Você estará para sempre no meu coração. Minhas sinceras condolências a Sharon e a todos os membros da família. Isso não é um adeus. Obrigado para sempre.”
Já o guitarrista Tony Iommi, de 77 anos, lamentou profundamente a perda:
“São notícias tão desoladoras que não consigo encontrar as palavras. Nunca haverá outro como ele. Bill e eu perdemos nosso irmão.”
Outro ex-integrante, Glenn Hughes, que fez parte do Black Sabbath entre 1985 e 1986, destacou os laços de amizade com o cantor:
“Muito amor, risadas e música partilhados entre nós. Nunca vai haver outro como você. Descanse em paz.”
Carreira solo e legado
Fora do Black Sabbath, Ozzy também se consolidou como artista solo, com sucessos como Crazy Train, Mr. Crowley e Mama, I’m Coming Home. Nos anos 2000, conquistou uma nova geração ao protagonizar o reality show The Osbournes, exibido pela MTV, que acompanhava sua rotina ao lado da esposa Sharon Osbourne e dos filhos.
Ao longo da carreira, colecionou polêmicas e momentos marcantes — entre eles, o infame episódio em que mordeu a cabeça de um morcego no palco, em 1982. Mesmo com os excessos e controvérsias, se manteve como figura cultuada do rock, admirado por fãs e artistas de diferentes gerações.
Nos últimos anos, sua saúde se deteriorou. Diagnosticado com Parkinson em 2003, o cantor revelou publicamente a condição apenas em 2020. Em suas últimas aparições, era visto utilizando cadeira de rodas.
Ozzy Osbourne deixa um legado indiscutível na história da música e milhões de fãs espalhados pelo mundo.
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