Morreu nesta terça-feira (22), aos 76 anos, Ozzy Osbourne, um dos maiores ícones da história do rock e figura central na construção do heavy metal como o conhecemos. A informação foi confirmada por sua família, em comunicado oficial divulgado à imprensa. O músico britânico enfrentava há anos complicações causadas pelo mal de Parkinson, que afetavam sua mobilidade e saúde geral.
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A filha do cantor, Kelly Osbourne, já havia sinalizado nas redes sociais, no último dia 13 de julho, que o estado clínico do pai vinha se agravando. Desde então, o nome de Ozzy voltou a circular entre fãs preocupados, que nesta manhã receberam a notícia mais temida.
Com uma carreira marcada por transgressão, reinvenção e pioneirismo, Ozzy Osbourne construiu um legado que vai muito além da música. Ao lado do Black Sabbath, grupo fundado no fim da década de 1960, ele foi peça-chave na criação de um novo gênero musical. Já em carreira solo, acumulou clássicos como “Crazy Train”, “Mr. Crowley” e “No More Tears”, que o mantiveram no centro da cena durante décadas.
O impacto da morte foi imediato. Nomes históricos da música como Elton John, Ronnie Wood (Rolling Stones), a banda Metallica e diversas personalidades do entretenimento mundial prestaram homenagens públicas ao astro. No Brasil, os músicos Paulo Ricardo e a banda Sepultura também se manifestaram, relembrando o legado e a influência de Ozzy em gerações de artistas.
“Ozzy foi mais do que um artista. Ele foi um símbolo de resistência e liberdade artística”, escreveu o vocalista do Sepultura, Derrick Green, em publicação nas redes.
Apesar da imagem rebelde, que incluía performances polêmicas e declarações controversas, Osbourne também demonstrou nos últimos anos um lado mais vulnerável, especialmente em sua luta contra a doença e a reclusão forçada que ela impôs. Mesmo longe dos palcos, sua presença seguiu reverberando na cultura pop, seja com relançamentos, participações em projetos especiais ou por meio da série documental “The Osbournes”, que nos anos 2000 revelou sua intimidade ao lado da família.
Em sua última aparição oficial nos palcos, Ozzy protagonizou um feito marcante: arrecadou cifras recordes em um show beneficente, provando que sua força de mobilização continuava inabalável mesmo diante das limitações físicas.
John Michael Osbourne, seu nome de batismo, eternizou-se como “O Príncipe das Trevas”, apelido que, ao contrário da alcunha assustadora, passou a simbolizar sua figura carismática, irreverente e profundamente humana.
Confira publicações de artistas que lamentaram a morte de Ozzy Osbourne:
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