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‘O que fazemos de música, diz exatamente o que somos como pessoa’: Almanac fala sobre single ‘Mini Game’, novidades e mais; confira
O remix de “Mini Game”, que chega hoje às plataformas de streams, nos mostra a capacidade de Almanac em reinventar sons e criar variações incríveis dentro de algo já existente. Agora, Kova e Akromus colaboram nessa novidade.
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Juntando referências de vários estilos musicais, desde o rap, trap, pop e hip-hop, Almanac se caracteriza como um projeto muito versátil, que não se fecha somente a um universo e está aberto ao que a música eletrônica tem de melhor: o poder de flutuar entre diversos mundos.
Composto por dois jovens apaixonados por música – e pela energia que ela é capaz de transmitir para o público – o Almanac movimenta pistas todos os finais de semana, por todos os cantos do país.
Confira a entrevista com o Almanac:
1 – Como surgiu esse projeto e o nome dele? “Almanac”
O Almanac surgiu em 2016, foi o nosso primeiro e único projeto artístico, o nome veio de um filme que Dave assistiu “O projeto Almanac” e foi uma das exigências dele ao criarmos o projeto, que tinha que ter exatamente o mesmo nome do filme
2 – Quais são suas inspirações visuais e musicais?
Hoje nossas inspirações estão muito envolvidas com a música urbana tanto nacional quanto internacional, a assinatura dos artistas de Trap é algo que nos identificamos muito e adoramos consumir no nosso dia a dia, inclusive temos uma playlist no Spotify do que escutamos em viagens e a maioria são artistas de trap
3 – Como foi para vocês essa jornada saindo do interior de minas gerais para um dos palcos de destaque do rock in rio? Quais foram as dificuldades?
A jornada de ninguém é fácil, todo mundo tem barreiras para quebrar e superar, para nós dois que viemos do interior e sem muitas condições, com certeza é uma caminhada mais difícil, mas desde o primeiro dia de Almanac tivemos muito apoio da nossa cidade, dos amigos e principalmente da família, o que facilitou bastante o processo para a gente gastar nossa energia mental somente em criar e nos desenvolver, passar por essa fase e anos depois estar tocando no palco do Rock In Rio, é algo que sem dúvidas comprova que estamos no caminho certo.
4 – Assim como outros artistas, vocês também foram impactados pela pandemia? Como foi esse período para vocês?
Foi a fase mais difícil das nossas vidas e carreira, logo no início de 2020 o Almanac estava vivendo a melhor fase e veio todo o impacto da pandemia, foi uma época de colocar a cabeça no lugar, continuar acreditando no sonho e produzindo coisas novas, hoje que estamos livre disso, parece que foi algo muito pequeno, mas esses 2 anos que vivemos, foi uma loucura imensa.
5 – O que o estilo musical tem a dizer sobre vocês e seu trabalho?
O que fazemos de música, diz exatamente o que somos como pessoa, nossa música é alegre, divertida e com vários elementos viajadinhos, quem conhece a gente de fato, sabe que é algo muito nosso.
6 – Quais artistas vocês gostariam de ter uma colaboração?
Diplo ou Skrillex.
7 – O que podemos esperar de “Almanac” para esse final de 2022, e quem sabe 2023?
Almanac vem muito forte para 2023, estamos focando em trabalhar nas nossas produções com exatamente o que é a característica sonora do Almanac, no momento atual, muitos artistas da música eletrônica estão buscando sonoridades novas para produzir, nos estamos buscando exatamente o oposto, pegar tudo que temos de diferente do mercado e explorar ao máximo, acreditamos que os próximos lançamentos vão chancelar muito bem a nossa carreira.