Brasil
Novo disco de Negra Li, ‘Raízes’, trata da essência de ser negro
Com foto do conceituado Maurício Nahas e arte de Ciro Girard, a capa do novo álbum de Negra Li traduz o conteúdo do novo álbum: raízes. A ideia é retratar a essência da cantora, enaltecendo suas raízes como sua pele, seu cabelo, sua origem e toda sua verdade. É a afirmação da sua ancestralidade. A luta da mulher negra guerreira e mãe, trazendo a sensação de força e longevidade.
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Lançamento:
O resultado não se explica em palavras. O público terá que acessar as mídias digitais e shows para conferir.
Negra Li fala emocionada e com muito orgulho de seu novo trabalho.
“Eu esperei muito por este momento. Batalhei 20 anos. E, apesar das boas fases no cenário musical do país, nunca tive a possibilidade de fazer um disco do meu jeito com plena liberdade de criação e de inovação. E melhor. Com grandes e talentosos parceiros. Agora é a hora. Estou voltando para as minhas raízes, criando uma nova referência musical. O que está acontecendo nesse meu momento é um sonho. Estou ansiosa. Foi muita resistência e luta. Estou pronta e inspirada para ocupar o meu lugar” – Negra Li.
Participações especiais de Rael, Seu Jorge, Cynthia Luz e Gaab. E um coletivo gabaritado de produtores que inclui Pedro Lotto, Caio Paiva, o DJ Gustah e Duani.
O videoclipe “Raízes” fala de resistência, luta e vitória
Com letra poética forte, o videoclipe “Raízes” canta a força e a luta dos negros desde a época da escravidão. Mescla sons africanos à sonoridade brasileira com beats eletrônicos modernos e um coral impecável.
Provoca o público ao questionar o preconceito: “Você ri da minha pele. Você ri do meu cabelo… Já é tempo de sonhar. Superar o pesadelo. Ninguém mais vai nos calar e acorrentar o meu tornozelo.”
A letra faz referência à ancestralidade ao relatar a luta milenar: “Sou rainha de Sabá. Coroa é o meu cabelo. O meu canto milenar. Ninguém pode interrompê-lo”… E o refrão prossegue instigante: “Minha dor é de cativeiro. A sua é de cotovelo.”
Em um dado momento, ela fala de sua própria história: “Eu venci o preconceito. E fiz de um jeito que vários se inspiram em mim… Com muita resistência. Virei referência pra outros que vem de onde eu vim. Da Brasilândia pro Brasil inteiro. Hoje sirvo de modelo. É preciso respeitar minha pele e meu apelo.”