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Nando Reis fará show para público presencial e virtual no Cine Brasil em BH

Foto: Reprodução / Instagram (@nandoreis)

O cantor e compositor Nando Reis faz o primeiro show de 2021, com plateia no Cine Theatro Brasil Vallourec, em Belo Horizonte, na sexta-feira, 23 de julho, às 21h. Os ingressos presenciais custam 60 reais (inteira) e 30 reais (meia-entrada). Para assistir à transmissão o valor é de 10 reais (inteira) e 5 reais (meia-entrada). Para ambos os formatos, a compra pode ser feita, a partir de segunda, dia 5 de julho, pelo site www.cinetheatrobrasil.com.br ou na bilheteria do teatro.

O espaço cultural que foi o primeiro do país a receber peças de teatro para alegrar o público de casa, por meio de lives durante o período de fechamento com a pandemia, reafirma o pioneirismo no formato, pelo segundo ano. Com a liberação da Administração Municipal para reabertura, após 7 meses fechado devido à segunda onda da Covid-19, o Cine Brasil garante a volta do público com todas as medidas de segurança à saúde devidamente implementadas. A casa está com equipe treinada e o espaço físico adequado para a retomada dos espetáculos, no Grande Theatro Unimed-BH e no Teatro de Câmara. 

Após a experiência pioneira em 2020, estamos seguros de que este novo retorno ao teatro será tão positivo quanto no segundo semestre do ano passado. As limitações de capacidade e interações entre artistas e público ainda se fazem necessárias, mas o olho no olho entre as pessoas, as luzes apagadas que criam a expectativa, antes do início de cada espetáculo, o circular de artistas e produtores nos camarins serão a injeção de ânimo que todos precisávamos para seguirmos com os cuidados do corpo sem adoecer a mente”, avalia Sandra Campos, Gerente de Planejamento e Ação Cultural do centro cultural.

Iniciativa do Cine Theatro Brasil Vallourec, o show de Nando Reis tem patrocínio do Instituto Unimed-BH, por meio do incentivo fiscal de médicos cooperados e colaboradores, e da Vallourec, ambos via Lei Federal de Incentivo à Cultura. Apoio: Hermes Pardini.

Nando Reis apresenta “Voz e Violão”

Lotando casas de shows em todo o Brasil, chega a vez do Cine Theatro Brasil Vallourec receber o show Nando Reis – Voz e Violão”. O cantor apresenta versões diferentes para os seus clássicos. Os fãs, que não se concentram em apenas uma geração, podem esperar uma apresentação emocionante. 

O repertório é recheado de sucessos consagrados como “All Star”, “Diariamente”, “Espatódea” e “Relicário”. Além disso, versões de seus clássicos também marcam presença como “Luz dos Olhos”, “O Segundo Sol”, “Quem Vai Dizer Tchau” e “Nos Seus Olhos”. 

O show leva o nome do álbum de 2015, gravado com maestria. “Voz e Violão, no Recreio – Volume 1” foi produzido pelo próprio artista e contou com a mixagem de Jack Endino em um estúdio em Seattle, nos Estados Unidos. O álbum está disponível em versão CD e Vinil.

Sobre Nando Reis

Nando Reis foi o 6º artista com músicas mais tocadas ao vivo no país em 2016 e as canções dele ficaram entre as 13 mais tocadas nas rádios. Na categoria “sonorização ambiente” ele é o número 1. Ou seja, não é exagero dizer que em 35 anos de carreira, desde que subiu ao palco pela primeira vez como um Titã, em 1982, sua produção autoral o tornou um dos principais compositores brasileiros da história, ao lado de Caetano Veloso, Renato Russo, Lulu Santos e Djavan.

“Diariamente”, na voz de Marisa Monte; “All Star”, “O Segundo Sol” e “Relicário”, gravados por Cássia Eller; “Resposta” e “É Uma Partida de Futebol”, registrados pelo Skank; “Do Seu Lado”, pelo Jota Quest, e “Onde Você Mora?” e “Querem o meu Sangue”, pelo Cidade Negra – todas tem autoria de Nando Reis, sozinho ou em parceria com os artistas.

Antes da música, Nando Reis adorava escrever cartas, livros e poesias. Começou a musicar os poemas, depois de ser apresentado aos Rolling Stones, pelo irmão mais velho, e ao violão, pela irmã. Aos 15 anos montou a banda Os Camarões. Em 1985, para o segundo disco dos Titãs, chamado “Televisão”, contribuiu com “Pra Dizer Adeus” e “O Homem Cinza”. No primeiro, tinha versado “Marvin” e “Querem Meu Sangue”.

Já para os clássicos “Cabeça Dinossauro” e “Jesus Não Tem Dentes no País dos Banguelas” Nando escreveu “Homem Primata”, “Igreja”, “Bichos Escrotos”, “Diversão” e “Nome aos Bois”, além da faixa-título do segundo.

Com a perda de dois grandes parceiros, Marcelo Frommer, guitarrista dos Titãs, e Cássia Eller, sentiu o baque e saiu da banda após o lançamento do disco de 2001, “A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana”.

No trabalho solo, “12 de Janeiro” (1994), tinha estourado com o hit “Me Diga”. Nos anos seguintes lançou “Para Quando o Arco-Íris Encontrar o Pote de Ouro” (2000), “Infernal” (2001) e “A Letra A” (2003), até ganhar ouro e platina duplos com o “MTV Ao Vivo”, em 2004.

Tem no currículo ainda “Sim e Não” (2006), “Luau MTV” (2007), “Perfil” (2008), “Drês” (2009), “MTV Ao Vivo (Bailão do Ruivão)” (2010), “Sei” (2012), “Sei Como Foi em BH” (2013), “Voz e Violão – No Recreio – Volume 1” (2015) e “Jardim-Pomar” (2016).

O álbum gravado ao vivo em BH foi indicado ao Grammy Latino de Melhor Álbum de Rock Brasileiro. E o trabalho mais recente, “Jardim-Pomar”, tem participação de seus ex-colegas de Titãs Branco Mello, Sérgio Britto, Paulo Miklos e Arnaldo Antunes, além das cantoras Pitty, Luiza Possi e Tulipa Ruiz, dos músicos Peter Buck (ex-R.E.M.) e Mike McCready (Pearl Jam), bem como de quatro de seus cinco filhos (Zoé, Sophia, Theo e Sebastião; os últimos formam a dupla 2Reis), além de ter recebido duas indicações ao Grammy, nas categorias de Melhor Canção em Língua Portuguesa (com “Só Posso Dizer”) e Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.

Ele tem três troféus do prêmio máximo da música, o Grammy, um de 2002, pelo “Acústico Cássia Eller”, como Melhor Álbum de Rock em Língua Portuguesa, outro de 2011, por “De Repente”, com Skank, por Melhor Música de Rock em Língua Portuguesa, e “Jardim-Pomar” ganhou o mais recente, de 2017, como Melhor Álbum de Rock ou de Música Alternativa em Língua Portuguesa.

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