Na onda das ‘diss’, Kawe aposta na nova faixa ‘Dissaposta’

Nascido e criado na Zona Leste de São Paulo, o rapper Kawe lança nesta quinta-feira, dia 1, pela Som Livre, novo single de trabalho que leva o nome de “Dissaposta”. Com fortes referências do rap, a faixa se apresenta como uma diss, canção criada com o principal propósito de expor e insultar alguém, mas que tem como o intuito de expor jogos de apostas – popularmente chamados de “jogo do tigrinho”. “Eu não vejo nenhuma vantagem em divulgar esse tipo de jogo. Na verdade, quem participa está perdendo 

• 
  Nattan se une a MC Daniel para o lançamento de ‘Vacilona’
• 
  DAY LIMNS leva inovação tecnológica à música e ao autoconhecimento com o EP ‘VÊNUSNETUNO II’
• 
  Gu Andersen convoca produtor de Rael e Marina Peralta para ‘Sexto Sentido’, seu novo single

dinheiro, e quem divulga, está enganando o público. Que na grande maioria das vezes são os próprios fãs”, comenta Kawe sobre o lançamento. 

Considerados como jogos de azar, o “jogo do tigrinho” ganha cada vez mais espaço nas redes sociais, seja pela divulgação de influenciadores ou pelos bots que promovem a plataforma no Instagram. Normalmente, as plataformas que oferecem o jogo não são sediadas no Brasil, o que dificulta o rastreamento, e apesar da promessa de dinheiro fácil, o jogo é considerado ilegal e acumula polêmicas nos últimos meses.

“Não tenho nenhuma inimizade na cena que eu vivo hoje, nunca tive, então espero que quem divulga esse tipo de jogo, não leve com um ataque e sim como uma conscientização. O jogo foi feito pra você perder, então o único que ganha é quem divulga, não é  justo com nossos fãs que fizeram a gente chegar onde chegamos, serem enganados para o nosso benefício”, reforça Kawe. 

O lançamento conta também com um videoclipe gravado em um cenário todo preto, com o apoio de cores neutras para promover um ambiente mais simples, tendo como ponto focal a presença de Kawe no cenário, em um momento de completo desabafo. 

“Eu não procurei fazer um vídeo muito produzido porque eu queria mesmo que fosse um desabafo, então não tive como intenção mirar a atenção para o visual estético em si. Por isso a escolha de cores neutras, responsáveis por me ajudar a passar esse momento de raiva, sintetizar esse sentimento e refletir a seriedade que a crítica do meu som tem para entregar para o público”, finaliza Kawe.