Enquanto os últimos raios de sol iluminavam a fachada do CasaSur Palermo Hotel na noite de quarta-feira, 17 de outubro, os primeiros fãs começaram a chegar. A notícia se espalhou rapidamente pelas redes sociais: Liam Payne, ex-integrante da boy band One Direction, havia falecido após uma queda de um quarto no terceiro andar do hotel. O choque foi imediato, e em poucas horas, dezenas de seguidores se reuniram em um altar improvisado em frente ao local onde o cantor britânico de 31 anos encontrou seu trágico destino. Buenos Aires, a cidade que o acolheu em vida, agora se despedia dele em sua morte.
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Payne, uma das vozes que marcaram uma geração da música pop, havia chegado à Argentina para assistir ao show de seu ex-colega de banda, Niall Horan, no Movistar Arena. No entanto, ninguém poderia imaginar que essa viagem se tornaria sua despedida final. A queda trágica de seu quarto de hotel deixou seus fãs imersos em uma tristeza coletiva, que muitos tentam lidar do lado de fora, na Rua Costa Rica, onde velas, flores e cartas tomaram conta do local.
Uma vigília que nunca termina
“Não consigo processar isso; ainda estou em choque. Ele foi uma parte fundamental da minha infância, significou tudo para mim”, diz Martina, de 22 anos, uma das primeiras fãs a chegar ao altar improvisado. Com a voz trêmula, a fã relembra o momento em que ouviu a banda britânica pela primeira vez: “Estava no carro com meu pai quando ouvi ‘What Makes You Beautiful’ pela primeira vez, e desde aquele dia nunca os deixei de lado. A partir daquele momento, a música deles se tornou uma parte essencial da minha vida. Cada canção me acompanhou em diferentes fases, desde momentos felizes até os mais difíceis. Era como se eles sempre tivessem as palavras exatas para o que eu estava vivendo”, continuou. “One Direction foi muito mais do que uma banda para mim; eles eram meu refúgio.”
A área em frente ao hotel se transformou em um espaço de catarse para os seguidores de Payne. A dor é palpável, mas também há um forte sentimento de solidariedade. Felicitas, de 25 anos, vestindo uma camiseta do Harry Styles, chegou com flores para prestar homenagem: “Quando soube, não consegui processar. Senti como se o mundo tivesse parado por um momento. Tudo o que ele significava para mim desmoronou em segundos. A ideia de que alguém tão presente na minha vida não estava mais aqui foi devastadora”, diz, com lágrimas escorrendo pelo rosto. Assim como ela, dezenas de jovens fãs se reuniram para lembrar a vida do cantor, cantando suas músicas e compartilhando histórias que os conectam ao artista britânico.
O Impacto de morte de Liam Payne
A morte repentina de Payne abalou o mundo do entretenimento, especialmente entre os fãs de One Direction, que cresceram ouvindo suas músicas. O grupo, formado no The X Factor no Reino Unido em 2010, rapidamente se tornou um fenômeno global. Suas canções se tornaram a trilha sonora da adolescência de milhões de jovens ao redor do mundo. Segundo o Spotify, One Direction tem mais de 40 milhões de ouvintes mensais na plataforma, mesmo anos após a separação. Músicas como “What Makes You Beautiful” e “Story of My Life” continuam sendo hinos que definem uma geração.
Aos 23 anos, Ludmilla explica de forma clara: “Cada canção fazia parte da nossa história, refletindo o que estávamos vivendo. Elas nos ajudaram a nos sentir compreendidos, encontrar conforto e, acima de tudo, a nos conectar uns com os outros. Eles não eram apenas uma banda; eram o fio que nos unia e nos acompanhava enquanto crescíamos e descobríamos o mundo.”
O último relatório policial revelou detalhes preocupantes sobre o estado do quarto onde Payne faleceu. Segundo fontes, foram encontradas pílulas, uma garrafa de uísque quase vazia e outras substâncias que sugerem possível abuso de drogas. As investigações estão em andamento, mas essas informações adicionaram uma camada de tragédia a uma perda já dolorosa. As circunstâncias exatas de sua queda ainda são motivo de debate, mas para os fãs reunidos no altar, os detalhes importam menos do que o vazio que ele deixou.
A vigília na Rua Costa Rica continua. Canais de televisão transmitem ao vivo, mas para as jovens que permanecem ali, o foco é lembrar os bons momentos e se despedir de seu ídolo com as músicas que os uniram. “Não sei como vou superar isso,” diz Candela, de 25 anos, uma fã chilena que vive em Buenos Aires.
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