E se você simplesmente se permitisse experimentar o mundo sob o ponto de vista de um olhar livre das camadas ilusórias da realidade hiperconectada que permeia a essência do jogo social atual? Se, ao abrir os olhos, sua perspectiva não fosse distorcida pela estética implacável das telas, mas ampliada por uma visão multifacetada da existência humana? Essa é a proposta da banda Lagum com seu mais novo trabalho de estúdio. O álbum é um convite a um mergulho profundo na literalidade da vida real.
- KING Saints lança edição deluxe de seu álbum com o lado B do pop ainda mais afiado: ‘Se Eu Fosse Uma Garota Branca (mas não sou)’
- ‘Quebra Cabeça’: Ávine Vinny lança álbum completo com nove faixas
- Alok usará drones para reflorestar a Mata Atlântica em parceria com a SOS Mata Atlântica
A banda nos (re) apresenta a beleza da simplicidade por meio de uma complexa tapeçaria emocional de timbres e sonoridades em um álbum que é uma verdadeira ode às singelas situações e aos momentos leves do dia a dia. Em um cenário musical em que bandas são cada vez mais raras, a Lagum finca sua bandeira como um grupo de músicos que produz com propósito. Ao tomar posse e adquirir cada vez mais consciência de seu lugar, Pedro Calais, Zani, Jorge e Chico abrem mão dos gatilhos e dos mecanismos de captura de atenção e voltam-se para um processo criativo que traduz a felicidade no descomplicado e romantiza as pequenas coisas do cotidiano.
Cores, curvas e dores quando vistos de maneira isolada podem até ser elementos ordinários. No entanto, quando percebidos de forma expandida, como se olhados através de uma lupa, as cores, as curvas e as dores do mundo abrem universos de possibilidades.
As “Cores”, revelam-se a multiplicidade de gêneros musicais e de assuntos abordados – as 10 faixas apresentam uma vasta gama de texturas e camadas, passeando por uma diversidade de harmonias, arranjos e melodias. Do rock ao reggae, das grandes canções com arranjos delicados e progressivos a um folk de violão aconchegante e um rock sujo com bends de guitarra desafinados fala-se de temas como o poder do agora, de relacionamento à distância, do sentimento de falta, de desejos e de amor.
As “Curvas” retiram a obviedade do processo daquilo que é retilíneo, ou seja, é onde estão as gostosas surpresas que o ouvinte encontra durante todo o percurso de audição do álbum. Que, diga-se de passagem, recomenda-se ser trilhado em ordem. É aqui que se deparam os contrastes, as viradas e as verdadeiras provocações sonoras que a Lagum nos proporciona com maestria e elegância. É onde também descobrimos um delicioso encontro das vozes de Pedro Calais e de Céu. Única participação especial no projeto, a cantora aparece para deixar tudo ainda mais orgânico.
Por fim, as “Dores” são um ponto de conexão universal, uma teia emocional que transpassa a existência de cada um de nós. Afinal, quem de nós nunca sentiu dor, seja ela física ou afetiva?
Gravado na Ilhota, estúdio da banda em Belo Horizonte, e produzido pela própria Lagum em parceria com Paul Ralphes, produtor musical ganhador do Grammy Latino considerado um dos principais agentes de transformação da cena pop nacional, “As Cores, As Curvas e As Dores do Mundo” nos presenteia com uma Lagum em sua versão mais autêntica e livre. São aproximadamente 30 minutos de uma experiência sensorial que perdura por dias a fio na memória e no coração.
Olá, seja bem-vinde ao universo do Portal PopNow! A partir de agora você receberá notícias fresquinhas e selecionadas para você estar por dentro de tudo o que acontece no mundo musical, de cinema, TV e entretenimento em geral. Venha com a gente! PopNow - Know-how Pop
